⎙ 𝙉𝙀𝙊 𝙒𝙊𝙍𝙇𝘿. ⸙

[ ⌨︎ ] 𝗍𝖾𝗇: 𝗂'𝗆 𝗀𝗈𝗇𝗇𝖺 𝖻𝖾 𝗍𝗁𝖾 𝗇𝗎𝗆𝖻𝖾𝗋 𝗈𝗇𝖾 (+18);

hoje era um dia especial, eu estava imersa na alegria e na ânsia de que meu namorado chegasse em casa para que assim a gente pudesse celebrar nosso quinto mês de aniversário.
ten era uma pessoa extremamente especial para mim, era um garoto inimaginável, animado, divertido, muitíssimo atencioso, brincalhão o suficiente para encurtar minhas noites de sono com brincadeiras bobas e amassos carinhosos, amável e romântico o suficiente para trazer breves surpresas todos os dias somente para animar o clima.
por outro lado, seu subconsciente conhecia seu namorado como a palma da sua mão, decifrando muito mais do que aquilo que ele te contava.
no fundo você sabia perfeitamente que seu namorado tinha necessidades, vontades que precisavam ser resolvidas em algum momento, e era nessa parte que eu me sentia encostada na parede. Ten nunca havia me pressionado a fazer absolutamente nada, sempre fora paciente, me informava sobre as coisas, tentava me explicar, vez ou outra os amassos eram bem mais fortificados, intensos, admiráveis, eu comecei a me acostumar com os avanços e nos últimos dias pensava bastante sobre tal assunto e suas devidas progressões.
sendo assim, no dia de hoje eu havia preparado algo, era simples, porém aconchegante, a sala estava decorada com leves luzinhas desvanecendo pela janela, a televisão mantinha a imagem do layout incial da netflix gritando para ser iniciado, o sofá tinha nossos cobertores favoritos, carregados de memórias dos nossos dias de solteiros onde todas as noites ficavamos sentados no quintal, com os cobertores por debaixo da gente, conversando e observando as estrelas como dois apaixonados. Entretanto, eu dava os últimos retoques, preparava alguns petiscos e arrumava as almofadas, era perfeccionista.

quebra temporal

após longos minutos de pura ansiedade e nervosismo a campainha toca, ecoando por toda a casa, obrigando meu corpo a se movimentar rapidamente e abrir a porta para aquele garoto, de cariz tão calmo, sorriso bem aberto e os bracinhos prontos para me envolver num abraço caloroso, carregado de emoções e muito afeto, beijos umedecidos desceram pelo meu pescoço e um sussurro admirável se fez sentir: "feliz aniversário meu amor, que venham muitos mais".

foi com um sorriso bobo e uma caixa decorada nas mãos que eu encaminhei o mais velho até ao sofá, ele se acomodou ali e de seguida eu me posicionei sobre seu colo, apoiando a caixa sobre meus joelhos.

- não precisava ter comprado nada, porém, obrigada amor, eu te amo.

com delicadeza para presevar o aspeto visual da caixa, eu a abri, revelando a bracelete mais bonita que eu já havia encarado durante todos esses anos de vida.
a peça reluzia a luz do teto, brilhava a ponto de ofuscar meus olhos, era delicada, detalhes magníficos num dourado notavelmente caro, esbanjava luxúria e ao mesmo tempo amor, era tão preciosa e adicionava um charme tão lindo, uma peça com inúmeros mistérios e sentimentos escondidos nela, era majestosa e se tornou, a partir daquele momento, uma das coisas mais importantes que eu manteria comigo para todo o sempre.
em forma de agradecimento, depositei um beijo suave sobre os lábios carnudos do maior, mordiscando o seu inferior e o repuxando, jamais desviando o olhar do rosto lindo dele.

- então, já reparei na surpresa que preparou para a gente, devo dizer que estou impressionado com tudo isso! - ele pronunciou me acomodando ainda mais sobre seu colo, sorrindo orgulhoso do que eu havia preparado.

- é só um miminho para a gente, sei que tem andado cansado, por isso decidi fazer algo mais caseiro, assim pode se acomodar no sofá e quando cair no sono sabe que está em casa, aconchegado e protegido.

as mãos do rapaz rodearam minha cintura antes mesmo de pegar o controle, pressionaram com uma certa força o local e me fizeram acentar perfeitamente sobre suas coxas.
todavia, a televisão começou então a reproduzir um filme escolhido por ambos, no início os dois corpos se mantinham bem coladinhos, eu com a cabeça apoiada sobre o ombro alheio e ele, de cabeça levantada com as mãos assentes sobre mim, depositando leves carícias sobre meus cabelos e pernas, muito atento ao que estava sendo transmitido.
meu peito era vítima de uma eufória que rodopiava dentro de mim, foi então que o universo me deu um sinal bem evidente, o filme começou a esquentar, se é que me faço entender, as cenas mais apimentadas começaram a dominar o ecrã e o barulho dos beijos e dos atos vindos da coluna sonora percorreram nossos corpos.
num movimento lento, mas nada discreto, minha destra começou a se aproximar do membro do mais velho, já rígido, porém muito bem guardado pela calça que usava. Não tardou então para que ele olha-se bem fundo nos meus olhos e através de um sorriso, me pergunta-se: