[ ⌨︎ ] 𝗌𝗁𝗈𝗍𝖺𝗋𝗈: 𝖼'𝗆𝗈𝗇 𝗅𝖾𝗍'𝗌 𝗉𝗅𝖺𝗒 (+18) 2;

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assim que meu corpo se sobrepôs sobre o dele, um sorriso todo manhoso e encantador dominou meus lábios.
o japonês me encarava com vontade e admiração, as mãos bem firmes na minha cintura dando a entender que jamais me permitiria sair dali, o coração e as ações acelaradas, o calor que se formava dentro do minúsculo local me fazia pensar nas coisas mais absurdas do universo.
shotaro era um garoto muito sensível, cada toque, beijo, respiração, suspiro, ele presenciava tudo com muita perspicácia e sensibilidade.
naquele momento, não iríamos fazer nada demais, estava tarde, eu continuava cansada, mas nunca que eu deixaria meu amável e todo sorridente garoto passar uma vontade gigantesca.

eu não esperava que os tecidos que cobriam nossas peles fossem tão finos, não esperava que o mais velho estivesse tão sensibilizado ao toque, mas confesso que tudo isso adicionou um pouco mais de excitação ao momento.
segurei os fios acinzentados do maior, deixei seu pescoço bem exposto para que eu pudesse trabalhar ali. Depositava mordidas, uma trilha de beijos molhados e ousava até mesmo marcar toda a região com chupões pensados e precisos.
meu quadril se limitava a mover-se, muito lentamente, sobre sua ereção, roçando ambas as intimidades e fazendo com que ambos proferissem gemidos abafados e finos no ouvido um do outro.
de vez em quando, a destra alheia apalpava minhas coxas, acabava por deixar tapas ferozes e nem um pouco piedosos ali, emitindo uma notável marca dos dedos do maior, sobre aquela região, agora avermelhada.

como uma garota sábia e conhecedora do rapaz com a cabeça tombada sentado por baixo de mim, meu queixo se apoiou em seu ombro, minha boca manteve-se próxima ao ouvido dele e foi aí que, shotaro acabou por perceber que era o momento dele.

um pequeno aparte, por detrás daquele rosto tão angelical e amoroso, do sorriso branco e tão amável que fazia todo o mundo se derreter, havia um garoto com pensamentos de pura malícia, ações possessivas, masoquistas, dominadoras, o bendito anjo dos olhos amorosos era na verdade um pecado muito bem formado, que assim que colocava a pontinha dos dedos na sua tão submissa, apaixonada e incrível garotinha, se via no comando para fazer o que quisesse com ela, obviamente que com o devido consentimento.
shotaro se encostou na parede, a cabeça ficou tombada para o lado, colando o ouvido a meus lábios, as pernas se abriram um pouco mais, a destra permanecia na minhas coxas e a mão esquerda marcava a presença em minha cintura, o membro ainda latejava e aproveitava as reboladas tão vagarosas e torturantes de que meu quadril disponha, os olhos focados em mim, umas vezes observavam meu corpo, se movendo sobre o dele com uma astúcia delirante, outros tempos ele se focava no meu rosto, esbanjador de inocência e muita obediência para com ele.

- minha garotinha sabe que só pode aumentar a velocidade quando eu mandar, certo?- ele ditou baixo enquanto esfregava a ponta do nariz na minha bochecha.

assenti sem demora alguma, sorrindo fraco o encarando.

- então faça o que sabe princesinha, eu quero ouvir sua voz e tudo o que pensou hoje e nos dias em que eu estive ocupado. - ele tombou de uma vez por todas a cabeça, cerrou os olhos e aproveitou minhas falas.

- você lembra da nossa conversa numa noite passada? você referiu que uma vez teve vontade de se arriscar a fazer algo mais ousado, então, hoje no shopping eu imaginei nós dois, você sabe, certo? - o olhei de canto, esfregando minha bochecha na sua, alegre.

- no shopping? você não acha que isso seria sei lá, estranho? imaginou a quantidade de gente que iria topar a situação? você deveria pensar com mais atenção, eu não queria que um monte de gente ficasse nos encarando num momento tão íntimo. - ele refotou.

- não bobo, não desse jeito! em público seria legal, imagina só, a gente caminhando pela praça ou até mesmo pelo shopping, como hoje, você fica cansadinho e senta num banco, era a oportunidade perfeita para eu jogar cada perna para um lado e ficar me esfregando em você, até sentir seu pau ficando bem durinho, me deixando ainda mais manhosa e elétrica, depois era só seguir o fluxo e só parava de te satisfazer quando sentisse aquele líquido quente, escorrer por dentro da sua roupa...custa assim tanto deixar sua garotinha feliz, hm? - segredei próximo ao seu ouvido, soltando seu nome num tom baixo e manhoso segundos depois.

⎙ 𝙉𝙀𝙊 𝙒𝙊𝙍𝙇𝘿. ⸙Onde histórias criam vida. Descubra agora