⎙ 𝙉𝙀𝙊 𝙒𝙊𝙍𝙇𝘿. ⸙

[ ⌨︎ ] 𝗑𝗂𝖺𝗈𝗃𝗎𝗇: 𝗁𝗈𝗋𝗇𝗒 𝖺𝗌 𝖿𝗎𝖼𝗄 (+𝟣𝟪);

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Entrei silenciosamente em casa, deixei minha bolsa e meu casaco no sofá, e passo a passo fui caminhando até ao quarto, tentando fazer o mínimo de alvoroço, estava prestes a me deitar para finalmente puder descansar minha cabeça, contudo, Xiaojun agarrou minha mão e me encarou seriamente, não parecia muito feliz com aquela situação.

Xiaojun: São seis da manhã, S/N!

S/N: Eu sei.

Deitei meu corpo sobre o colchão e me enrolei nos lençóis.

Xiaojun: Onde andou todo esse tempo? Você sabe quantas vezes eu te liguei? Quantas mensagens eu te enviei? Estava morrendo de preocupação e você nem mesmo uma mensagem me enviou!

S/N: Xiaojun eu fiquei até mais tarde com minha amiga, esqueça isso e me deixa dormir, ok? Me perdoa.

Xiaojun: Sinceramente, eu te deixo fazer o que quiser, só não fale mais comigo até me dar uma explicação em concreto!

Decidi ignorar o mais velho e acabar a discussão por ali, o chinês parecia instável e não muito confortável com a situação.

Meu alarme despertou e eu quase caí da cama, devo te dormido umas 2 horas no máximo, nem meus olhos eu conseguia abrir de tão exausta que estava.
Numa tentativa falha de achar meu celular, acabei por perceber que Xiaojun não estava mais do meu lado, no início fiquei bem assustada mas depois as memórias de mais cedo vieram ao de cima, o melhor seria dar um tempo ao garoto para que se acalmasse.

Levantei meu corpo da cama, parecia que tinha um carro em minhas costas, estava toda dolorida e quase nem tinha forças para caminhar, contudo, teria um dia de trabalho duro então precisava me recompor e enfrentar aquilo, para além do mais não podia deixar meu relacionamento nessa situação ridícula, e conhecendo Xiaojun, eu que teria que pedir desculpas.
Após me cuidar devidamente, dei início a mais um dia de trabalho, foram 6 horas bem puxadas e árduas.
Passei por um restaurante antes de chegar em casa para levar algo para comer com Xiaojun, afinal, nada melhor do que um acompanhamento para a desgraça que aquela conversa iria ser, já imaginava o olhar de repúdio e de desgosto do mais velho.

S/N: Cheguei, está em casa?

Não obtive qualquer reposta.

S/N: Trouxe comida, vamos conversar?

Novamente, ninguém respondeu.
Rondei a casa e acabei por achar o maior deitado no sofá assistindo Tv, aquilo me magoou um pouco pois ele estava agindo de um jeito amargo e frio comigo, mas era compreensível.

S/N: Vamos esclarecer as coisas, não gosto de ficar desse jeito com você!

Me aconcheguei do seu lado o olhando com um sorriso fraco dominando meus lábios numa tentativa de amenizar a situação.

Xiaojun: Tudo bem, vamos conversar, onde você andou? Com quem esteve? Gostou da festa? Ficou bêbada o suficiente? E os garotos que conheceu lá? Já algum te mandou mensagem?

Arregalei meus olhos enquanto observava e escutava com atenção o chinês, além da chuva de perguntas, a expressão de desgosto, que confesso que já esperava, acabou por marcar presença.

S/N: Já falei onde estive e com quem, não fiquei bêbada estava apenas cansada ontem, e, você por acaso está com ciúmes?

Xiaojun: Isso importa para você por acaso? Se se importasse com meus sentimentos teria me respondido ou me acalmado com pelo menos uma ligação ontem!