Capítulo 11

2.2K 138 2
                                    

Depois de me arrumar para o primeiro dia de trabalho, vou para a cozinha tomar café da manhã com a minha irmã e minha melhor amiga.
– Bom dia, dormiram bem? – Kate está sentada em um dos banquinhos da ilha tomando uma xícara bem grande de café e ainda está me olhando como uma palhaça e já até sei que ela ainda não tirou da cabeça aquela ideia de pular em cima do "bonitão". Minha irmã, por outro lado, está com o uniforme da nova escola e está me olhando com desprezo.
– Bom dia gatinha, está animada por que vai encontrar E pular em cima do "bonitão"? – Minha melhor amiga abre um sorriso travesso e minha irmã desfaz a cara emburrada para prestar atenção na conversa.
– Que "bonitão"? - Minha irmã pergunta com interesse repentino. – Você está namorando de novo? E porquê você pularia nele?
Kate solta uma gargalhar estridente, e começa a contar para a Bianca tudo que aconteceu, enquanto eu pego um pouco de café. Depois de contar tudo para minha irmã, ela se vira para mim.
– Eu falei para a sua irmã, que ela deveria se jogar em cima do "bonitão" ou sei lá, fingir um desmaio ou que torceu o tornozelo, só para ver o que ele faz. – Reviro os olhos e minha irmã começa a gargalhar. O que me surpreende, considerando que desde o dia em que ela descobriu que mudaria de cidade está com a cara fechada.
– Você acabou de entrar na empresa, nem conhece o cara e mandou ele ir resolver os assuntos dele porquê você se virava sozinha!? E se ele fosse o seu chefe, já pensou nisso? - Minha irmã está se contorcendo de tanto dar risada.
Okay... Eu não tinha pensado por esse lado, mas ele não pode ser meu chefe, isso seria ridículo, nos filmes os chefes ficam em seu escritório no último andar e só saem de lá para ir embora, o que ele estaria fazendo no primeiro andar?
– Tá bom engraçadinha, você vai se atrasar para a escola. E quando chegar em casa me ligue ou mande uma mensagem se precisar de alguma coisa. - Minha irmã concorda com um aceno de cabeça, então pega a mochila e ainda dando risada, sai pela porta, por sorte a escola fica a uns cinco quarteirões de distância, então ela vai andando.
– Bom pelo menos o mau humor dela passou, não é? - Kate comenta e eu concordo abrindo um leve sorriso. – Vamos nessa? Temos um longo e lindo dia pela frente.
Nem me dou o trabalho de reclamar quando ela abre um sorriso travesso. Nós pegamos nossas coisa e saímos.

Ao Seu EncontroOnde histórias criam vida. Descubra agora