23 | estressante

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Deinert

Meu alarme tocou indicando que já estava na hora de levantar. Bufei e me levantei indo até o banheiro.

Fiz minhas higienes e tomei um banho relaxante, estava precisando que meus músculos relaxassem. Essa semana tem sido bem estressante.

A volta dos meus pais, eu procurando um emprego, a maldita conversa com meus pais e a preparação para a chegada da irmã e da prima do Noah.

Elas tiveram uma complicação com os vistos e não conseguiram chegar semana passada, então elas vão chegar aqui em Los Angeles amanhã a tarde – que graças a deus e sábado – finalmente o final de semana chegou.

Depois de botar a minha roupa e pentear meus cabelos, eu desci as escadas para tomar café. E por incrível que pareça eu iria tomar café sozinha.

Me sentei na mesa e recebi um mensagem no meu celular. Era meu pai. Ele disse que teve quer ir visitar a vovó mais que amanhã já estava em casa e eu não escaparia da nossa conversa.

Deixei os pensamentos negativos de lado e terminei meu café e logo subi para escovar meus dentes. Peguei minha bolsa e sai de casa indo para a faculdade.

Hoje a rua estava tranquila, pouco carros na estrada. O que era meio raro em Los Angeles. Estacionei meu carro e desci e logo encontrei as meninas – menos Any – na entrada da faculdade.

— Oi meninas — deu um beijo na bochecha de cada uma — Cadê a Any?

— Onde mais acha que ela está? — Nour indagou arqueando uma sobrancelha.

— Óbvio, como não pensei nisso antes, ela está com o calopisita — revirei os olhos.

Sim, demos esse apelido ridículo pra ele, era um jeito da gente se comunicar sem ninguém saber dos nossos casos com os nosso professores. O de Noah era gostosão, as meninas chamam ele assim desde que eu contei pra elas.

— Mais e aí, como foi a conversa com os seus pais? — Sav perguntou.

— A gente ainda não teve ela. Seria hoje essa maldita conversa, mais meus pais tiveram que ir visitar a minha vó e amanhã eu não escapo da conversa.

— Seus pais são muito tóxicos — Nour disse revirando os olhos — Era só um namoro que também era tóxico. Mais vai da tudo certo.

— Assim espero.

— Achou algum emprego? — a australiana se dirigiu a mim novamente.

— Ainda não, parece que ninguém está precisando contratar — revirei meus olhos.

— Tem uma cafeteria no próximo quarteirão, e esses dias eu vi que estavam precisando de gente nova. Eu ainda não sei se precisam, mais porque não dá uma passadinha lá depois das aulas — Sav disse.

— Obrigada por avisar. Vou passar lá sim. Agora eu preciso ir — pisquei pra elas.

Quando já estava longe o suficiente delas ouvi as duas gritarem.

— SAFADA!

Cai no risso e continuei meu destino, mais conhecido como meu professor de português.

[...]

Estava indo em direção à cafeteria ver se eu conseguia um emprego. Eu já estava chegando na verdade, não era muito longe.

Avistei a mesma e já estacionei meu carro. Entrei e o sino indicou que eu havia chegado.

Cheguei até o balcão.

— An... com licença? — o rapaz se virou para mim — Eu vi que vocês estavam precisando de gente para ajudar aqui, com quem eu falo sobre a vaga?

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