O que aconteceria se você começasse a sentir coisas estranhas pelo seu amigo? Nessa ilha existe uma regra entre vocês, Pogue não pega Pogue, mas fica difícil seguir a regra quando dois dos Pogues começam a se apaixonar um pelo outro.
(Baseado nos ca...
Pessoal, infelizmente já estamos chegando a reta final dessa história, mas ainda não vou dar as notas de agradecimento, isso ficará para as notas finais. Por enquanto, fiquem com mais um capítulo.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Já com os pulmões em brasa, com a respiração ofegante da tamanha correria, sentia que não poderia parar nesse momento, não enquanto haviam sirenes por toda parte, eles não sabiam que vocês estavam aqui, mas o medo de serem pegos era maior. As gostas de suor já eram sentidas em seus lábios, o gosto salgado não te incomodava no momento, seus cabelos bagunçados não eram um problema, seus pés dando iniciação a uma leve câimbra não a incomodava. O que tomava posse dos seus sentimentos era a dor constante de serem pegos nesse nível da situação. Por isso que as vezes, você o puxava tão forte pelos braços.
Acabaram de pular um dos pequenos cercados de arbustos que ali tinha, vocês iriam continuar seguindo em linha reta, mas luzes azuis piscando pra todo lado os impediram de continuar, então, sua estratégia foi se esgueirar em uma garagem aberta ali perto de vocês. Você puxou seu amigo até lá, e os trancaram ali dentro mesmo, não era a solução mais inteligente, contudo vocês poderiam ser pegos ali e agora, mas era a saída que tinham nesse momento. Após a porta da garagem fechar completamente, você o puxou para debaixo de uma mesa de madeira, sentados desconfortavelmente ali, a respiração era a única coisa ouvida, suas mãos tremiam levemente.
John B puxou seus ombros em sua direção, a abraçando de lado, tentando demonstrar em seu gesto, que tudo ficaria bem. Você prendeu seu suspiro, ao escutar as portas das garagens vizinhas serem sacudidas, ou seja, não estavam seguros ali, não com mais um policial revistando tudo. Vocês são rápidos em se levantarem novamente e seguirem em direção a uma porta, não sabendo onde a mesma daria, só seguiriam seu instinto de sair dali o mais rápido possível. Entrando dentro da casa desconhecida, vocês não encontraram nenhum empecilho que os fizessem recuar. A casa em si era bem moderna, uma sala de estar confortável com vários quadros pendurados e jarros de plantas espalhados.
Com John B em seu encalço, passando por cômodos em busca de uma porta de saída liberada, infelizmente esbarraram com alguém que não se devia confiar, não enquanto se era um ou uma Pogue. Você parou de supetão, fazendo com que John B, que estava atrás de você, esbarrasse em seu ombro, o som do baque, chamou a atenção da figura sentada em uma banqueta a frente da mesa de mármore no centro da casa. Kelce ao ver vocês, engoliu em seco.
Kelce- John B, S/n? O que estão fazendo aqui?- Ele largou seu cereal na mesa, seu tom de fala exalava medo e surpresa. John B que estava atrás de você, ficou ao seu lado, e ergueu suas mãos em direção a ele.
John B- Ei, cara. Só me ouve por um segundo. Calma.- Ele pedia calma a todo momento, mas Kelce não os escutava, ele se levantou da cadeira, se afastando aos poucos de vocês, a única coisa que John B conseguia pedir a ele, era calma, mas você sabia que ele não os ouviria, não enquanto ele esbravejava seus insultos e acusações. Toda Outer Banks já sabia oque John tinha "feito", então não estavam seguros. Kelce, mesmo de costas, conseguiu chegar até a pia, onde de um faqueiro que estava bem a cima do balcão, o mesmo tirou uma faca e a apontou pra vocês.
