da troca aos problemas

141 20 57
                                    

Marinette e Adrien resolveram cumprir o combinado de trocarem de lugar. Por isso, a mestiça estava se aprontando para ir à empresa, enquanto o loiro acompanhava cada ação, segurando uma Emma birrenta nos braços. A pequena estava com seis meses e tudo que fazia era morder e chorar para ganhar atenção. Ela estava com um mordedor na boca, enquanto Adrien revisava tudo o que teria que fazer durante o dia.

— Não se preocupe. A Manon virá aqui mais tarde pra te ajudar — disse, amarrando o cabelo. — Eu acho que vou almoçar por lá. Então, voltarei às cinco.

Adrien assentiu, ajeitando Emma no braço. A pequena estava começando a ficar pesada e seus olhos curiosos já revelavam um tom meio azulado, mas sabiam que aquilo poderia mudar bastante até o primeiro ano de idade.

— Tudo certo? — perguntou a mestiça, pegando a bolsa.

— Acho que sim...

— Fique atento à ela. Principalmente, ao que ela põe na boca — avisou, caminhando para fora do quarto, com o loiro a seguindo.

— Eu não vou tirar os olhos — afirmou, acompanhando-a na escada.

— Não esquece de dar a papinha e a mamadeira. Mas agora é melhor dar algumas frutas. Talvez banana amassada, uns pedacinhos de maçã — falou, descendo os degraus. — À tarde pode ser uma tangerina. Não uma inteira, óbvio. 

Adrien tentou anotar tudo mentalmente.

— Vou mandar uma mensagem pra você não esquecer.

O loiro assentiu, aliviado.

— Agora, eu já vou — disse, aproximando-se do loiro para dá-lo um beijo. Selou os lábios dele por um instante. Adrien sorriu. — Como é que eu tô? — perguntou, ajeitando o cabelo.

— Linda — falou, admirando a beleza da esposa.

— Nem dá pra notar tanto a pancinha, né? Bem que a dieta tá funcionando.

— Nem parece que você teve um bebê — analisou, pensando em como uma amiga da Marinette falaria.

— Você acha?

— Tá igualzinha a quando nos conhecemos.

— Não é pra tanto — disse, com os olhos semicerrados. — Enfim, tenho que ir. Já tô procrastinando demais. Outro beijo. — Deu alguns selinhos no marido, antes de ir até a porta. — Tchau! Fiquem bem! — falou alto, afastando-se.

— Você também! Bom trabalho! — Aumentou o tom de voz pra ela ouvir. Ouviu o carro sendo ligado e, logo depois, saindo.

Humm... — murmurou Emma, brincando com o cabelo do pai. Puxou uma mecha com toda sua força.

— Ai, Emma! Isso doeu! — reclamou, massageando o local. A pequena riu da reação do pai, o que o deixou incapacitado de ficar bravo com ela. — Vamos lá! Vamos comer as frutinhas — disse, caminhando até a cozinha.

Ao chegar na empresa, Marinette cumprimentou a recepcionista do prédio e bateu um papo com ela. A mulher perguntou sobre a bebê e como estava sendo ser mãe. A mestiça tinha uma boa relação com a moça, pois as duas se aproximaram mais em um evento da empresa, na época em que a azulada estava grávida.

— As coisas andam bem loucas por aqui... — disse Kate, a recepcionista. — O senhor Agreste administra muito bem e é simpático e educado com todos. Só que o Felix...

— Estão falando de mim? — questionou, o homem, adentrando a recepção.

— Ela só estava me contando da empresa. Como tem andado — falou Marinette, voltando o olhar para o primo do marido.

FutureOnde histórias criam vida. Descubra agora