do choro ao cansaço

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Já fazia 1 mês, desde que Emma havia nascido. Depois de vários exames, ela foi considerada uma bebê saudável e forte. Todos os dias eram uma correria. Acordavam cedo por causa dela e quase não dormiam à noite. Adrien ainda tinha que ir trabalhar na empresa e, por sorte, Sabine os estava ajudando em casa.

O berço de Emma estava no quarto deles, o que fazia os sonos do casal virarem sonecas. Marinette já não precisava repousar tanto como no começo. Então, já andava pela casa com Emma e preparava o leite da pequena na cozinha ou dava de mamar na cadeira de amamentação que ficava no quarto deles. O quarto de Emma já estava arrumado e a mestiça tinha escolhido a decoração a dedo. Contudo, a pequena ainda não dormia lá.

Sabine havia se hospedado na casa deles e ajudava com tudo o que era preciso. Desde a limpeza da casa e o almoço, até cuidar da Emma. A mulher estava sendo um alívio do fardo e tanto.

— Eu acho que ela está com dor — disse a mestiça, deitando Emma com a barriga sobre a sua. A pequena chorava sem parar e isso estava os assustando.

— Será que ela não tá com fome? — perguntou Adrien, procurando a chuquinha da pequena.

— Não... Ela acabou de mamar...

— Precisam de ajuda? — indagou Sabine, aparecendo na porta do quarto.

— Mãe, ela não para de chorar... Provavelmente, é o efeito da vacina de Hepatite B.

— Ai, tadinha da minha pequena... — falou, aproximando-se para pegar Emma no colo. A bebê estava com seu macacão de vaquinha que tinha um capuz. — Vocês podem descansar. Eu cuido dela — disse, balançando a bebê no colo.

— Tem certeza, mãe? — questionou, sentando na cama.

— Sim! Hoje, eu madrugo com ela. Vocês merecem descansar um pouco. Shiu shiu shiu — tentou acalmar Emma.

Marinette assentiu, levantando para tomar um banho. Sabine foi para o quarto de hóspedes, onde dormia, carregando Emma consigo. Adrien tombou a cabeça para trás, sentindo-se cansado. Ele também estava precisando de um banho. Sua roupa estava suja de leite e gorfo da neném, seu rosto e suas mãos estavam babados, sem contar que havia suado, depois de ficar andando a casa toda, balançando Emma no braço.

Caminhou até a porta do quarto e a trancou, dando privacidade para ele e Marinette. Caminhou até o banheiro do quarto, entreabrindo a porta, antes de perguntar:

— Eu posso tomar banho com você?

A mestiça o olhou, surpresa. Ela não queria ter esse tipo de intimidade com o loiro tão cedo. Estava se sentindo horrível. Seu corpo não era o mesmo de antes. Não apenas por continuar inchada, mas também por todo o resultado do parto lá embaixo. Prometeu a si mesma que nunca mais teria filho, se fosse em parto normal.

— Eu não sei se é uma boa ideia... — disse, voltando o olhar para ele.

— Tá... — Assentiu, pensando um pouco. — Então... Eu vou tomar banho no outro banheiro.

— Não, Adrien! Espera! Não fique mal... Eu só não me sinto bem agora.

Adrien adentrou o banheiro e se aproximou, o que a intimidou um pouco.

— Tudo bem, amor! Eu entendo! — Acariciou o rosto dela com uma mão, antes de oferecê-la um selinho.

— Eu te amo — disse ela, antes de dar outro selinho nele.

— Eu também te amo! Agora, vou no outro banheiro tomar banho. Tô todo sujo.

Marinette riu, vendo o marido se afastar. Despiu-se, antes de entrar no boxe. Tomou um banho morno, relaxando o corpo por inteiro. Ela estava precisando disso e dormiria o máximo que pudesse, aproveitando que a mãe tomaria de conta da Emma.

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