da confusão ao ápice

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— Eu não acredito que a Alix não quis nos dizer o que vai acontecer — reclamou a mestiça, no volante.

— Ela não quis antes. Por que agora diria? — disse o loiro, fitando a paisagem parisiense pela janela do carro. — Pelo menos, sabemos que não vai demorar muito pra, seja lá o que for, acontecer.

Os dois fitaram Emma no banco de trás. Ela parecia distraída com o joguinho.

— Vamos deixá-la na minha mãe, antes de irmos para a empresa — falou a mestiça, fitando o trânsito. — Hoje, eu não consigo ficar com ela na minha sala, porque vou estar ocupada demais.

— Eu também estou... O Felix decidiu viajar com a Lila e, agora, eu tenho que cuidar de todos os papéis.

— Eles se casaram há uns meses. Acho que merecem uma folga — falou, virando a esquina.

Ao chegarem na casa de Tom e Sabine, desceram com Emma e a levaram para a casa dos mais velhos. Os dois, como sempre, ficaram muito felizes em passar um tempo com a netinha. Principalmente, agora que a pequena sabia fazer muitas coisas. Ela quem os ensinava a mexer nas novas tecnologias, o que era engraçado, já que ela tinha apenas oito anos.

— Cadê a minha neném inteligente? — disse Tom, pegando-a no colo, quando ela correu até eles.

— Eu não sou uma neném. Eu tenho oito anos — reclamou, fazendo um biquinho.

— Desculpa, senhora. Eu quase me esqueci — falou, com um sorriso.

— Obrigada por cuidarem dela — disse Marinette, aproximando-se deles.

— Você sabe que nós adoramos passar um tempo com a nossa neta — pronunciou, Sabine. — Vocês querem alguma coisa para comerem no caminho?

— Ah sim... Eu vou querer uns croissants de chocolate.

— Claro, filha — disse, pegando uma sacola para colocá-los dentro. — E você, Adrien?

As duas olharam para o loiro, que estava namorando alguns doces da vitrine.

— Eu acho que ele também vai querer — falou Marinette, sorrindo.

Depois de pegarem o que queriam, despediram-se deles e saíram. Emma ficou sentada sobre o balcão, ao lado do caixa. Ela estava jogando um joguinho, enquanto os avós arrumavam o local.

— Por que não está na escola, querida? — perguntou, Sabine.

— Hoje não teve aula, porque a professora está doente — disse, sem tirar os olhos do aparelho.

— Você quer pintar aquele livrinho que a vovó comprou?

— Não... Prefiro jogar. Quero passar do nível dos meus amigos.

— Tudo bem, pequena — falou, dando um beijo na testa sob a franja da menor.

O casal recebeu os clientes e os atenderam. A maioria os conhecia e observava como Emma havia crescido, admirados. A pequena sorria constrangida e voltava a jogar, enquanto os avós falavam sobre ela e sobre Marinette e Adrien. Foi quando o loiro entrou.

— Adrien? — pronunciou, Tom. — Você não deveria estar trabalhando?

— Sim, mas eu tirei um tempinho de folga e queria levar a Emma pra uma sessão. Estamos precisando de modelos infantis e a minha filha é perfeita pra isso — falou, pegando a pequena no colo.

— Sério, papai? — disse Emma, animada com a ideia.

— Sim, menina. Agora vamos — pronunciou, começando a caminhar para fora do local.

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