7 de Abril de 1978 - Ordem da Fênix

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Na tarde daquele dia James foi acompanhado de Lílian numa reunião dos monitores que teriam com a Professora Mcgonagall. Tudo que a vice-diretora disse não se diferenciava das outras reuniões, parabenizou os monitores que resolveram alguns problemas no castelo, contou qual problemas ainda continuavam em aberto e falou de outros que apareceram naquela semana. No final, pediu as opiniões das casas para lidar com aquelas situações, então debateram pelo resto do período.   

Quando Lily e James estavam de saída a Professora pediu para que ficassem, pois teria algo em particular para falar com eles. Potter percebeu uma monitora da Corvinal tentando espia-los, Berta Jorkins, Mcgonagall também pareceu notar e disse que era apenas Nick Quase Sem Cabeça que tinha arrumado problemas com outros fantasmas que ficavam pela Torre da Grifinória.  Isso acabou com as esperanças da jovem Berta, que esperava que a srta. Evans e sr. Potter levassem uma bronca por ficar se agarrando enquanto deveriam fazer as rondas, uma fofoca que ela mesma teria espalhado. 

Assim que os três ficaram a sós a Professora Minerva contou a eles que o Diretor Dumbledore os esperava no seu escritório. Ela permitiu que os monitores usassem a sua lareira para que chegassem lá mais rápido. Quando o professor viu a chama da lareira se acenderem e os seus dois alunos do sétimo ano saírem, se levantou para recebe-los. James que já estava preocupado de que algo muito sério tivesse acontecido, não entendia a calma com que Dumbledore desfilava pela sala convocando poltronas confortáveis para que eles se sentassem. 

Então, finalmente acabando com aflição dos monitores, o diretor contou o motivo de terem sido chamados. Dumbledore disse que os observara de perto e apreciava suas habilidades magicas, isso fez Lily corar e o professor – gentil como sempre – lhe deu um sorriso, por isso esperava que os jovens ao terminar a escola se juntassem a Ordem da Fênix. James falou que nunca tinha ouvido falar de uma instituição com esse nome, o professor explicou que não esperava que fosse diferente, já que a Ordem era uma organização secreta a parte do Ministério criada por ele. Lily questionou qual era o objetivo da organização, o que Dumbledore prontamente respondeu dizendo que era a maneira mais eficaz de lutar contra o partido de Voldemort que crescia a cada dia.  

Os dois não puderam deixar de ficar curiosos, perguntaram como seria a preparação deles para entrarem na Ordem da Fênix. O Diretor respondeu que seria uma preparação diária, mas que nada os impediria de ir para um luta de campo o quanto antes. Lílian ficou duvidosa sobre a ciência do Ministério da Magia sobre a organização, e se ela não seria ilegal. Dumbledore sempre gostando de perguntas críticas, respondeu a jovem que o Ministro sabia da existência da Ordem e, por mais que não gostasse, não estavam fora da lei. Depois de mais algumas perguntas os dois foram embora, com a resposta de se entrariam ou não para a organização de Dumbledore em aberto. 

– O que você acha? – James não pode deixar de ficar animado com a ideia de trabalhar com o Diretor.

– Eu não sei, me parece meio suspeito. "A maneira mais eficaz de lutar contra o partido de Você-sabe-quem." Me parece propaganda política. – Disse continuando a andar olhando para os pés. 

– Não acho que Dumbledore queira se tronar político ou algo do gênero. Quantos pedidos para se tornar Ministro da Magia ele já não recusou? – Perguntou procurando seu olhar. 

– Eu não me lembrava disso. – Respondeu parecendo considerar um pouco mais a proposta do professor.

– E além do mais, não foi você que disse que "um regulamento precisa mudar para atender as circunstancias em que nos encontramos."– Comentou com uma voz teatral recebendo um olhar de censura em troca. 

– Foi, mas era o tipo de atitude que se espera do governo, não de uma organização secreta de um diretor de escola! – Respondeu mal humorada largando a mão de Potter e andando alguns passos a frente.

– Eu sei o que você queria! – Respondeu se apressando para alcança-la. – Só que, Lily, se você queria agir mais rápido e a solução apareceu, por que não pegar essa oportunidade? – Perguntou obviamente sem entender, porque para James a vida era muito mais fácil.

– James, a Ordem da Fênix não é remunerada. Ela esta a procura de voluntários! – Ele não pode deixar de se preocupar com o que a namorada disse, dinheiro? Ela queria ser paga para lutar contra Voldemort?– Não me olhe assim! Pra você será simples trabalhar na Ordem, você tem um cofre cheio de ouro no Gringotts. Só que meus pais não vão poder me sustentar pra sempre, eu vou precisar trabalhar para me manter! Pelo que Dumbledore disse, dedicaríamos muito tempo a isso. Eu quero lutar, mas não sei se consigo fazer os dois. – Ele não tinha pensado nisso.

– Nós ainda temos tempo para decidir, podemos ajeitar as coisas com calma. – Potter não deixaria que nada acontecesse a namorada e precisava faze-la entender isso. – E eu não me importo de te ajudar se você precisar. – Evans não sabia muito bem o que sentir ouvindo aquilo.

Lílian não queria ser sustentada pelo namorado, queria sua independência. No entanto, não disse isso a James, achou melhor acabar a discussão por ali. Deixaria aquela ideia o reconfortar por enquanto, mas ela daria um jeito. Trabalhar para a Ordem da Fênix ainda era uma boa opção, talvez pudesse fabricar algumas poções e vende-las, ou fazer alguns bicos em empregos trouxas. Só que não lutar, não era discutível – Lílian estaria na linha de frente. 

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Oi, quem tá lendo minha fic!

Como vocês estão?

Essa parte da história foi numa vibe mais parecida com o capítulo Profeta Diário. Então, eu queria saber se vocês curtem, porque o segundo livro vai ter mais capítulos assim. (Mas ainda teremos cenas mais leves, Ok?)

E vocês gostariam de fazer parte da Ordem da Fênix?

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