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N/A: Não esqueçam de clicar na estrelinha para ajudar a amiguinha aqui. Leiam as notas finais e interajam comigo, por favoooor :)


Dia de sorte ou de azar?

Essa foi a pergunta que me fiz assim que Mark e a chata da sua noiva passaram pela porta de madeira envernizada da minha sala. Meu ex namorado estava com uma calça social preta e uma blusa, também social, branca com o primeiro botão desabotoado e pelo seu ombro e cintura pendia, verticalmente, uma bolsa de couro.

Era a cara do Mark não usar aquelas pastas de mão típica de empresários. Ele continuava com um estilo mais jovial, até me choquei por não ser uma mochila, mas estava lindíssimo como sempre.

E a Lihua, bem... quem se importa? Mesmo bonita, ela foi totalmente ofuscada pela beleza dele, então não percebi muito nela.

O Kabir e a Shirley, com toda certeza, sabiam sobre ele ser o dono da empresa de arquitetura que a prefeita contratou para o projeto, percebi quando deram um sorrisinho travesso e me deixaram aqui sozinha.

Praticamente, me lançaram aos lobos.

- Você por acaso está me perseguindo? – Mark me acompanhava no tour a minha instituição que eu indiquei após ficarmos uns 5 minutos calados apenas nos olhando.

Ele estava perto demais... Precisava ficar tão perto?

- Você vem até a minha escola e pergunta se eu estou te perseguindo? Essa pergunta não deveria ser minha? – disse baixinho enquanto a sua queridíssima noiva avaliava os preços da obra junto com o Gavin, nosso contador.

- Eu disse que nunca mais queria te ver. – Passou os dedos pelos cabelos. Eita maniazinha linda de se ver, principalmente com seu cabelo mais longo em cima e cortado na lateral.

Se controla, Aurora. Ele te odeia.

- Então, está fazendo o que aqui? – eu não iria mais ficar calada diante de suas grosserias, responderia a altura.

- O Yugyeom teve outro trabalho para cuidar e me mandou, porém se eu soubesse que essa escola era sua, teria negado.

- Nossa, está tão rico a ponto de negar uma parceria tão boa assim só para ficar longe de mim? Uau, você realmente ficou bem sem mim.

- Melhor do que você imagina. – Aquilo foi como um soco no estomago, mas não iria deixar que ele visse o quanto aquela fala tinha me atingido.

- Claro, dá para ver. – Ironizei.

- Odeio quando você é irônica. – Se ele chegasse mais perto poderia ver raios saindo de seus olhos em minha direção, mas não foi para os olhos que olhei... Aquela boca estava muito próxima, extremamente próxima e convidativa.

Ok, não vou mais olhar dessa forma para ele, pelo bem da minha sanidade.

- Quando VOCÊ odeia algo em mim, isso se torna um problema seu e não meu, relâmpago marquinhos. – Notei seus olhos se suavizarem por alguns segundos, mas logo voltaram a emanar raiva.

- Não me chame assim.

- Por quê? Você odeia também? Agora tudo que vem de mim você não suporta? – Falei com raiva.

- Não... – Olhou de volta para os meus lábios e meu cérebro gritava 'PERIGO, PERTO DEMAIS'.

- O que vocês acham? – Gavin e Lihua nos questionaram virando para nós e, por instinto, dei um pulo pra bem longe do Mark.

- Sobre? – Ele disse, entregando o fato de não termos prestado atenção.

- É que estávamos falando sobre as salas de aula do primeiro andar, acho que ainda não mostrei a vocês. – Tentei consertar. – Por isso nos distraímos.

PHASES 2.0 ★ Mark Tuan ★Onde histórias criam vida. Descubra agora