Capítulo XXX: A batalha por São Francisco Xavier de Tarl-harrel Parte II:

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Golens de aço e reforços.

Enfermaria do vilarejo: Enquanto Frade Mathias andava de um lado para o outro atendendo os feridos Kuria continuava tranqüila e despreocupada, ela atendia usando seus poderes e curava os machucados até mais greves com as próprias mãos, com os mortos dizia ela acalmava as suas almas (ao mesmo tempo em que os religiosos realizavam os ritos pelo descanso das almas o que gerava certo mal estar). Enquanto fazia ou faziam isso e aquilo chegou uma mensagem por rádio:

-Força tarefa para São Francisco, responda!

-Aqui é Kuria Efchar que dispensa apresentações.

-Marechal Kuria? Que honra, por favor, comunique aos colonos que estamos quase chegando

-É bom se apressarem rapazes, as coisas logo ficarão um pouco mais interessantes.

-Muitos mortos e feridos?

-Isso não é um acampamento de verão...

-Entendido iremos chegar o mais rápido possível.

Pela janela e graças a sua magia Kuria conseguia observar o que quisesse vide como fez Gilmar assistir uma batalha tempos atrás e lá longe ela via a segunda jogada de Antilonius que justificaria a presença dos reforços: Golens de guerra.

Durante muito tempo a magia trazida a este mundo em tempos imemoriais era usada de forma privada, mas principalmente de forma religiosa para adorar as divindades e a natureza e era vista como demonstração pura do poder divino, mas com o tempo gradualmente os governantes viram que ela teria outras utilidades mais imediatas causando oposição daqueles que defendia o equilíbrio e o sagrado e via nesse novo uso da magia como profanação, uso esse a que se referiam era a da magia de guerra.

Como uma ciranda violenta a magia militar experimentava momentos de grande desenvolvimento e certo domínio na arte da guerra seguido por rupturas que forçavam de certa forma o retorno ao estado original e a técnica desenvolvida era perdida para sempre até o início do próximo ciclo.

Talvez a presença da magia e também de seres tão diferentes dos que se encontram na Terra explica o aparente anacronismo de tecnologias existentes neste novo mundo, estudos posteriores vão defender que a presença de seres inteligentes é tão antiga quanto a dos homo sapiens na Terra.

Essas.... coisas, pareciam bestas para uns, máquinas para outros mas também parecia monstros encouraçados. Quem viu, viu disse que aquelas coisas... pareciam muito os mechas bastantes presentes na ficção científica, tinham pelo menos 3 metros de altura um torço largo, braços e pernas robustos, um colono assustado comparou aos personagens de um jogo que ele tinha acabado de comprar antes de vir para o novo mundo.

Quando andava aquelas máquinas entoava uma sinfonia de estalos, rangidos e baforas de ar quente, possuíam uma espécie de garras nas mãos que se abriam e lançavam projéteis semelhantes a bolas de fogo ou lava. Atrás mais recuado ficavam seus controladores, os mesmos magos que trabalharam na segunda leva de artilharia inimiga e que mesmo após terem sidos alvejados por Gilmar, sequer tinham ferimentos (bom na verdade um ou outro fora abatidos) ao que parece os projéteis de .50 não foram suficientes, posteriormente a batalha Gilmar de Leria Castanho alegaria ter visto campos de energia se formarem em volta dos magos no exato momento em que os disparos os atingiam chegando mesmo em alguns momentos fazerem os disparos ricochetearem acertando outros soldados de infantaria próximos.

Um colono balbuciou:

-Não... não....

Neste momento finalmente Gilmar tinha chegado de seu posto avançando e com ajuda dos que estavam com ele, desmontou rapidamente a metralhadora .50 pegou a munição restante e levou para um ponto da trincheira ainda no flanco esquerdo e observando quem vinha na sua direção ele exclamou:

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⏰ Última atualização: Apr 25, 2021 ⏰

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