Gizelly largou tudo em sua cidade, saiu sem nem se despedir da sua família tudo pra viver um romance com uma mulher que conheceu na internet, a seis meses morando em São Paulo seus dias tem sido sair a procura de emprego. Em um dos dias em que nada...
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10 meses depois...
_ Anda Gizelly, não podemos nos atrasar, nossa mas ocê tá devagar em.- falou Rafaella impaciente em pé no meio do quarto.
_ Você que tá apressada demais, a consulta tá marcada pras 10 e 30, agora que são 8 e 50. - falou Gizelly saindo do banheiro enrolada em sua toalha e caminhou até Rafaella a segurando pelos ombros.- Calma, vai dá tudo certo tá.
Rafaella então suspirou.
_ Desculpa, é só ansiedade.
_ Eu sei meu amor.- deu-lhe um beijo casto.- Desce e veja se Thomás comeu direitinho seu café da manhã, esses dias ele tem dado trabalho por conta desses outros dente que estão nascendo, veja se Karine conseguiu que ele comece.
_ Eu sei, ontem ele mas bagunçou a comida e jogou em mim do que comeu.- sorriu lembrando da bagunça que fizeram.- Vou lá e por favor não demora.
....
Todo essa ansiedade de Rafaella só passou quando já estavam no consultório pediátrico, junto com os médicos que acompanham Thomás. Seria o dia em que ele iria colocar o aparelho auditivo, o pequeno era forte e bonito, esperto e adorava as formas como Gizelly brincava com ele, elas já tinham todo o conhecimento de tudo sobre ele, quando ele sentia fome, sede, se queria brincar. Próximo de completar seu primeiro aninho de vida, Thomás teria novas experiências.
Já estavam todos na sala, Gizelly estava com o pequeno esses braços o mesmo brincava com o seu colar com uma das mãos enquanto segurava com a outra seu inseparável coelho de pelúcia.
Depois dos médicos conversarem com as suas mulheres sobre o que iriam fazer e como proceder a partir dali. Rafaella deitou Thomás em seu colo o pequeno segurando seus bracinhos, já estava começando a ficar sonolento e então estava um pouco manhoso, pela posição que estava e com a limpeza no ouvido para colocar o aparelho, o pequeno começou a ficar agoniado e quando notou o médico se aproximar mais com o aparelho na mão começou a chorar, Gizelly filmava tudo e ao mesmo tempo tentava ajudar Rafaella a acalmar Thomás, rapidamente o aparelho foi colocado e então todos fizeram silêncio e Rafa foi a primeira a fala enquanto o menor ainda chorava
_ Ei amor.- ele então parou.- Thomás!-Rafaella falou quase cantando o nome do pequeno.- Thomás meu amor, filho ei.
_ Ei grandão.- Ele virou a atenção pras duas, observou quieto os sons olhou para os lados e voltou a atenção pras duas.- Oi filho, tá ouvindo a gente amor.
Ele então sorriu, Rafaella já estava com o rosto banhado em lágrimas e um sorriso enorme. Gizelly sorria enquanto tentava filmar e limpar as lágrimas enquanto falava com Thomás, os médicos ali presente com as enfermeiras sorriam e também estavam emocionados com o momento.
