The Wrong Number

Number 26

Gizelly e Rafaella estavam no hospital aguardando o médico ir falar com elas, o pequeno Thomás estava em seu novo bebê conforto, estava alimentado e dormia suave. Gizelly estava em uma ligação referente a uma audiência que teriam no dia seguinte. Algum tempo de espera, o médico apareceu pedindo que as duas o acompanhasse, adentraram ao consultório, Gizelly levava o pequeno colocou o bebê conforto encima da maca e sentou-se ao lado.

_ Bom vamos direto ao ponto.- disse o médico.- A situação do quadro da senhorita Clarisse não é um dos melhores, ela procurou ajuda muito tarde.

_ Isso significa?- perguntou Rafaella.

_ Vamos começar o tratamento amanhã, hoje retiramos uma quantia do líquido do pulmão, ela está tomando alguns medicamentos e espero que ela responda bem a eles.

_ Ela irá fazer a quimioterapia?- foi a vez de Gizelly perguntar.

_ Sim, ela ficará internada essa semana e na próxima ela já vai poder ir pra casa e só virá nós dias da quimioterapia.- explicou o médico.

_ Ela vai poder ter uma rotina normal, ela tem o pequeno.- falou Rafaella.

_ Ela não vai poder fazer esforços, com o tratamento da quimioterapia mesmo ela não vai ter ânimo nos primeiros dias pra nada por conta da reação ao tratamento.- o médico pegou alguns exames.- Precisamos de que vocês de responsabilizem pela paciente já que nenhum parente foi encontrado e muito menos o pai da criança.

_ A Clarisse perdeu o contato com a família a muitos anos e ...- Gizelly suspirou, logo sentiu a não de Rafaella sobre a sua.- Ela é uma ex e não tivemos um bom término, me procurou pra ajudar com a criança e o senhor já sabe o resto. Assinarei os documentos por querer que ela esteja bem para cuidar desse rapazinho.- levou a mão até o pequeno onde lhe fez um carinho.

_ Preciso deixar vocês preparadas.- falou o médico tomando a atenção das duas pra si novamente.- Como falei ela procurou ajuda muito tarde, da mesma forma que ela pode vencer ela pode não aguentar a quimioterapia ou até mesmo ter uma crise.- vocês precisam tá preparadas pra tudo.

_ Certo doutor.- falou Rafaella.- Vamos torcer pra ela sair dessa bem.

_ Querem vê-la?

_ Sim, ela deve está sentindo falta dele.- Gizelly respondeu.

Caminharam até o quarto em que Clarisse estava, a mesma estava no oxigênio deitada assistindo tv, Gizelly e Rafaella haviam levado para um hospital particular, as duas estavam arcando com todos os custos e um dos pedidos é que ela fosse bem cuidada e que eles conseguissem não deixá-la sozinha, havia uma enfermeira ao lado dela a qual conversavam quando notaram a presença do médico e do casal junto ao pequeno Thomás.

_ Oi Clarisse.- Rafaella foi a primeira a se aproximar com o bebê no colo.- Olha quem veio visitar a mamãe.

Clarisse sorriu e com a ajuda da enfermeira sentou-se na cama.

_ Consegue pegá-lo.- Rafaella perguntou.

_ Me ajuda?- perguntou Clarisse.

Rafaella e a enfermeira ajudaram Clarisse a pegar o bebê.

_ Meu bebê tá tão lindo.- passou o nariz pelo pequeno.- Limpo e cheiroso. - olhou para Rafaella.- Obrigada por isso, por cuidarem dele.

Gizelly se aproximou mais da cama assim Clarisse a olhou.

_ Oi!-falou Gizelly.- Como você tá se sentindo.

_ Cansada, é como se eu estivesse correndo uma maratona.