Lembra quando a gente aprende na escola sobre os seres vivos, o tal ciclo de vida.
NASCEM, CRESCEM, REPRODUZEM E MORREM.
A gente aprende isso desde muito novo né, isso fica gravado como se fosse uma música e talvez quando se é criança e só aprender isso parece que a vida é fácil demais, nada pode dar errado no percurso pra se concluir esse ciclo.
Até crescermos e perceber que entre nascer, crescer, reproduzir e até chega a morte a um conjunto de coisas que torna a vida simples da escola em algo complexo. Não há porque eu estender esse assuntos pois eu sei que além de complexo cada ser humano tem um ciclo diferente. Alguns nascem e morre imediatamente, outros nascem e crescem e não reproduzem, apenas morrem.
Nascer e Morrer, essa é única parte igual do ciclo que todo ser humano passa. Mesmo que já se faça tudo e tenha vários meios pra que um ser humano não nasça ou não morra, porém a uma linha chamada destino que mesmo que alguns não acreditem sobre, ele sim existe e já está traçado?
Não sei se tudo que acontece é o "destino traçado", até porque nós temos o livre árbitro de "traçar nosso próprio caminho" tomar decisões, mesmo que sejam as erradas.
Enfim, temos um destino não é?
Era nisso, no seu destino que Clarisse pensava quando notou a porta do quarto ser aberta por uma Rafaella sorridente acompanhada de uma moça que carregava o pequeno Thomás em seu colo.
_ Bom dia, olha quem chegou pra da bom dia pra mamãe?!.- falou Rafaella.
_ Bom dia!- ela sorriu se ajeitando na cama, Rafaella pegou o bebê em seus braços e ajudou Clarisse a segurar ele.- Oi amor de mamãe, você tá lindo e essa roupinha tá um galã.- levantou o olhar para Rafa.- Tudo bem? Como ele tem se comportado?
_ Está tudo bem, ele é uma criança muito boa.- disse Rafaella.- Ah essa é a Karine vai ser a babá por esse tempo do seu tratamento, enquanto Gizelly e eu estivermos no trabalho ela irá nos ajudar.
Karine cumprimentou Clarissa.
_ E a Gizelly?- perguntou Clarisse.
_ A Titchela tem uma audiência agora as 8 horas.- disse Rafaella.
_ Vocês não desistiram né?
_ Não Clarisse demos nossa palavra, mas temos um acordo lembra.- Clarisse assentiu.- Você tem que lutar, ele precisa de você.
_ E precisa de vocês, ele vai ficar bem.
_ Clarisse olha...
_ Rafaella.- Clarisse a interrompeu.- Deixa eu falar tá?- Levantou os braços para Karine pegar o bebê, deixou um beijo em sua cabecinha e entregou para a moça que sentou em uma poltrona que havia ali na sala com ele.
_ Você não pode se esforçar muito, ficar falando tanto assim, lembre-se.
_ Eu sei mas preciso conversar com você.-Rafaella sentou-se próximo a cama.- Eu sinto que isso não vai muito longe, por mais que eu tente, é difícil sabe e não estou desistindo eu só estou me preparando.- levou a mão até a de Rafaella.- Sei o quanto errei contigo anos atrás, eu era irracional demais..- suspirou deixando uma lágrima cair - Talvez isso tudo que tá acontecendo é pagamento de todos os meus erros.
_ Mas você se arrependeu, certo?- falou Rafaella.
_ Todos os dias, eu fico feliz que a Gizelly tenha encontrado você. Ela é a pessoa a qual mais eu me arrependo de ter magoado.- sorriu de lado.- Ela é uma mulher de um coração enorme e você não é diferente, eu fui o errado dela pra ela finalmente encontrar o certo.
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The Wrong Number
FanfictionGizelly largou tudo em sua cidade, saiu sem nem se despedir da sua família tudo pra viver um romance com uma mulher que conheceu na internet, a seis meses morando em São Paulo seus dias tem sido sair a procura de emprego. Em um dos dias em que nada...