— Hina, como está a situação? — Questiono, pelo ponto em meu ouvido, enquanto estava checando meus e-mails no notebook, usando a bancada da cozinha como apoio, já que acordei cedo para resolver logo o que tanto estava me dando dor de cabeça, e que se não fosse rapidamente resolvido, eu pagaria com a própria vida. Isso é… se aquele crápula do meu irmão for capaz de me deter, o que eu duvido muito.
— Brian está tentando novos negócios, mas a maioria recusou. A senhorita precisa reestabelecer logo todos os soldados e adquirir alianças. — Hina explicou, me fazendo suspirar, tomando um pouco do café, respondendo os e-mails mais importantes.
— Hina… preciso que faça algo… mas será arriscado. — Falo, em um tom mais sério. A situação agora era tudo ou nada.
— Estou ao seu dispor, chefe! — Exclamou, decidida, o que me fez sorri por sua garra.
— Brian tomou posse de todas as contas do meu pai, como se ele fosse o sucessor quando eu precisei sair do país. Preciso que invada o computador dele… e desvie toda a grana acumulada. Distribua para contas de agiotas, traficantes de drogas e bordéis. — Ordeno, e o silêncio se fez do outro lado da linha por mais de 10 segundos.
— Não… Não seria melhor a senhorita tomar posse desse dinheiro?
— Não. Brian precisa ser acusado de irresponsabilidade, principalmente quando tiver droga envolvida. Dê um jeito para que essas drogas baratas e de má qualidade tome conta das minhas boates. Não se preocupe, depois que o escândalo passar, eu acabo com o problema. Minha conta tem o dobro do que Brian provavelmente conseguiu guardar. Também distribua para jogos de azar. O papai detesta tudo que se relaciona a drogas e jogos de azar. Bem… pode fazer isso?
— Como bem desejar, chefe… — Murmurou, e eu respirei fundo, ao sentir mãos quentes e ousadas tocarem minha cintura, em seguida, lábios deliciosos tocarem a pele em meu pescoço, me fazendo fechar os olhos e ter um imenso autocontrole para não acabar gemendo de ansiedade.
— Até mais… não me deixe sem notícias. — Falo e minha infiltrada apenas concorda. Encerro a ligação, me virando de frente para Yuri, que me devorava com o olhar. Ele estava com um cheiro delicioso, um perfume amadeirado, e os cabelos úmidos denunciava que ele havia acabado de sair do banho. Usava apenas uma bermuda branca, sem camisa, exibindo o monumento exclusivo que era seu corpo. — Bom dia, querido! — Ironizo, sorrindo. Ele suspirou, me puxando para um beijo ardente, que me pegou de surpresa. Suas mãos agarraram minhas coxas, me erguendo para cima da bancada. Eu usava apenas uma camisola vermelha, curta e levemente transparente, já que não planejava sair de casa pela manhã. Yuri aproveitou o fato para erguer a peça, e seus dedos atrevidos irem de encontro para minha intimidade molhada, me tocando com maestria, devagar, em um gesto de provocação. — Yuri… não… precisamos conversar sobre algo… — Peço, mas acabo gemendo quando ele toca meus seios, chupando meu pescoço, deixando minha pele ainda mais marcada.
— Você fica extremamente sexy trabalhando, sabia? — Sussurrou ao meu ouvido, agarrando meus cabelos na nuca, me arrancando outro gemido.
— Bom dia...? — Isaac apareceu na cozinha, com a cara amassada pelo sono, os cabelos uma bagunça e coçando os olhos. Ele usava apenas uma camisa do Yuri e de cueca. Uma gracinha. Yuri sorriu para mim, finalmente me soltando e puxando Isaac de repente, assustando o garoto que mal conseguiu raciocinar o que estava acontecendo, sendo ligeiramente devorado em um beijo por Yuri.
Já notei quem tem mais energia para sexo matinal...
Desço da bancada, chamando a atenção dos dois. Isaac ainda estava estático, tentando acordar e olhando surpreso para Yuri e depois para mim. Acabei rindo da carinha de perdido dele, apertando sua bochecha e lhe dando um selinho.
— Vocês não se cansam...? Me deixem acordar pelo menos... — Isaac resmungou, abraçando minha cintura, deitando a cabeça em meu ombro, sonolento.
— Você tem razão. O Yuri que acordou atacado hoje. — Acuso, o olhando. Ele sorriu malicioso, mordendo o lábio inferior e se aproximando de nós, de repente dando um tapa na minha bunda e na de Isaac, que gemeu, dengoso.
— Você anda pela casa com uma camisola que não cobre nada e ele de cueca com a minha camisa. E querem que eu me controle? Até parece! — Yuri resmungou, se servindo com café.
— Bem, depois falamos sobre essa sua ninfomania. Agora precisamos tratar de negócios. E é sério! — Falo, chamando a atenção dos dois. Isaac resmungou algo incompreensível, agora se aconchegando nos braços de Yuri, fechando os olhos novamente.
— Por favor... sem treinos hoje... — Isaac pediu, manhoso.
Também sei agora quem é o mais manhoso pela manhã...
— Sobre o que quer falar? — Yuri questionou, tomando um gole do café.
— Sobre você e a máfia japonesa. — Falo e ele para de tomar o café, me olhando em silêncio, com um semblante sério e nada agradável. Olho para seu dedo anelar, onde ele ainda mantinha uma aliança, que parecia ser o porto seguro dele para lembrar da ex. Mas ele não tocava no assunto. Porém, querendo ou não, ele foi nomeado para ser o capo da máfia japonesa. Uma hora ou outra precisaria lidar com isso.
E a hora era agora.
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LIGAÇÕES PERIGOSAS - Amor em dose tripla (POLIAMOR)
Romance"Quando o mundo lhe virar as costas, saiba que você ainda terá dois corações para te confortarem" PLÁGIO É CRIME!!! CRIE, NÃO COPIE :3