Taehyung é um Ômega que busca fugir do passado e viver longe de problemas.
Enquanto Jungkook é um Alfa que está preso em suas duras responsabilidades.
O mundo mudou desde do desaparecimento de uma importante família.
E o mundo está prestes a mudar q...
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Taehyung encarou o homem em sua frente, perdido e catatônico. Jungkook estava pálido e Yongsun se pôs a ficar chorosa, enquanto Seokjin encarava toda a cena.
Yoongi abriu a boca para algum comentário. Mas foi Jimin que comentou.
‒ Ótimo, estamos vivendo uma novela mexicana agora ‒ ele esfregou as têmporas ‒ Quer saber, eu desisto.
Taehyung soltou-se do aperto de mãos.
‒ Irmão?
Daejung deu um sorriso.
‒ Olhe, se não fosse por sermos de sangue, eu daria uma chance de ter como meu. Olhe para você, é muito bonito. E antes que me pergunte, meio-irmão, querido Taehyung.
‒ Se continuar com esses comentários ‒ Jungkook rosnou ‒ Eu juro que vou quebrar a sua cara.
‒ Vai com calma, Jungkook ‒ Daejung esticou-se ‒ Incesto não combina comigo.
Taehyung se virou para o avô.
‒ Eu exijo explicações, não só porquê caralhos eu tenho um irmão, mas disso.
Taehyung soltou o álbum de fotos encima da mesa de centro. Limpo e ajustado, a capa era feita de couro, com o nome de Hwan marcado delicadamente em letras cursivas. Heechul fechou os olhos e suspirou ao sentir seu coração falhar. Taehyung abriu as páginas e deparou-se com a foto que o levou a visitar seu avô.
‒ As coordenadas dessa foto batem com o local da fazenda. Não tem erro algum. E não só isso ‒ ele apontou para a figura de Im Heejun ‒ A mesma bengala que ele usa, é a mesma que você porta em suas mãos. Só muda a cabeça dele. É um leão entalhado na sua, enquanto Heejun é uma águia. Você me deve explicações.
Heechul encarou aquela foto. O silêncio foi gutural naquela sala, o suspense fazendo jus. Ele ergueu os olhos para Seokjin que estava sério, mas via-se que seus olhos brilhavam com algumas lágrimas que iriam escapar. Yongsun estava tão estática quanto uma boneca de porcelana e Daejung estava sério. Ele bateu a bengala no chão antes de se levantar e andar pela sala.
‒ Se eu fechar os olhos, eu poderia bem me lembrar de quando tudo aconteceu. De como eu o encontrei, caído no chão e ferido. De como ele sorriu para mim quando eu o resgatei...
"‒ Me desculpe pelo transtorno ‒ o jovem rapaz sorriu tímido ‒ Meus antepassados lhe saúdam e te agradecem.
‒ Me diga ‒ o jovem homem bateu a bengala no chão ‒ Por que estava caído no chão?
‒ Exagerei nas doses de supressores e estou sem comer durante alguns dias. Estava fugindo de algumas coisas.
‒ Especificamente de quê?
O jovem ficou cabisbaixo.
‒ Da pobreza e da fome de meu país. Me perdoe, se quiser me liberar, eu posso tentar arrumar um emprego na cidade vizinha e...
