Taehyung é um Ômega que busca fugir do passado e viver longe de problemas.
Enquanto Jungkook é um Alfa que está preso em suas duras responsabilidades.
O mundo mudou desde do desaparecimento de uma importante família.
E o mundo está prestes a mudar q...
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"É que toda família tem um segredo. Seja simples, seja cruel. Levo-me desse mundo, afirmando um segredo: Lee Jieun me matou. Fui morto por seu ódio e sua tormenta. Assim seja, despeço-me."
A noite foi de puro inferno. Ambos os lados experimentaram a raiva e a dor em seus extremos. Taehyung não retornou para casa. Nem Daejung.
Seokjin rondou a região atrás deles. Sem sucesso.
Heechul experimentou a dor e a sabedoria de entender que este era o fim. Naomi e Akira, seus leias servos, foram mandados para Seul, com uma quantia em dinheiro o suficiente para viverem bem. Desfizeram-se de seus reais nomes. Um avião para Dakota do Sul era uma chance de recomeçar.
Do outro lado, Jungkook experimentou a dor. Sua carne era viva, o sangue pingava como fogo no chão. As chicotadas não eram tão dolorosas quanto ficar sem Taehyung. Hoseok estava ao seu lado, o sangue de ambos mesclando-se no cimento. As crianças, pobres crianças, choravam. Jimin estava ajoelhado, os socos em sua barriga eram extremamente em puro ardor.
Jogaram seus corpos na cela suja. A poeira e terra misturadas com sangue. Os guardas empurraram as duas crianças com eles. Jihye arranhou o joelho e chorou. Arrastando-se até ela, Hoseok a buscou entre seus braços e a aninhou, sussurrando palavras de conforto durante o purgatório maldito. Haneul arrastou-se até Jungkook, que estava encolhido. A criança, faminta por carinho e amor, deitou sua cabecinha na curvatura do pescoço do alfa, perto da mordida de Taehyung. Ele esfregou-se, como um lobinho desmamado e tentou se sentir confortável. Jungkook, mesmo com dores e medos, passou sua mão e o ajudou a aninhar. Agora ele imaginava o que Taehyung sentira.
A noite passou como um terror. Um medo descomunal surgia nos poros daqueles que acreditavam em um resgate, uma escuridão sem fim. Yongsun estava amarrada naquela cadeira, o porão havia ratos e Jichul estava ferido.
Pedira aos céus, conforto. Rezou em sua língua materna, pediu que Hwan tivesse piedade e que a confortasse durante a noite. Dormiu encostada na parede, a cabeça doendo. Horas mais tarde, seu corpo desacordado foi jogado em uma cama sem preparos, apenas para que ela descansasse.
O terror era absoluto.
Os ruídos celestiais e os passes dentro da mata virgem, provavam que havia sim, uma esperança de resgate. As patas batiam no chão, levantando terra e poeira. Outro lhe seguia, em busca de acalmar.
E quando o cansaço venceu, ele caiu no chão e adormeceu.
A aurora da manhã veio, fazendo Heechul encarar a janela. Os corpos se arrastavam para um vazio. O rastro de terra cobriu os tapetes limpos de Yongsun.
