Capítulo Dezessete - Em busca de segredos

4.2K 617 216
                                    


Voltei ó

Agora quando eu vou voltar de novo... Nem Deus sabe kkk

Agora que eu aviso que a mente de vocês vai explodir, tchau kk

O que era o corvo pousado na árvore, mesmo que a chuva caísse como um soneto triste e maldito?

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

O que era o corvo pousado na árvore, mesmo que a chuva caísse como um soneto triste e maldito?

O que era a prece silenciosa, onde a terra fofa afundava entre os saltos importados e os sapatos de grife?

O que era os jornais, gritando em palavras grande, a tragédia...

O silêncio profano daqueles que estavam presentes, olhando para os três buracos feitos no chão. Os caixões lacrados, as rosas na tampa.

Ele não acreditava no que os jornais falavam. Parecia tudo um horrendo pesadelo. Um maldito pesadelo.

Família Im está morta. A última esperança de reviver a descendência rica, de ter de novo a glória e o poder.

Estão todos mortos.

Não haveria mais as benditas risadas dela, correndo no grande salão de festa. Nem do barulho da máquina de escrever dele, em alto som. O barulho da bengala de prata do patriarca nos corredores.

O som brutal da oração o atingiu como um soco. Ele não poderia aceitar que tudo acabasse daquela maneira.

Ele olhou envolta. Jieun estava usando um vestido preto e óculos escuros, segurando uma rosa vermelha. Seu rosto era tão frio quanto sua alma precita, que contaminou a única filha, Yeojin.

A jovem Lee estava chorando, segurando os soluços. Sua dor era visível, sua raiva era provável. Em mãos, segurava o colar da família Im, o último presente de Junseok para ela, durante um jantar onde buscaram uma solução para tantas brigas entre as castas.

Yeojin e seus lindos fios castanhos claros escondidos sob um véu negro. Seu vestido negro ocultava todo seu corpo. Em luto, ela permaneceria.

Havia também o jovem Jung Daejung, que portava uma beca militar e estava de cabeça baixa, representando o completo respeito. Afinal, o patriarca que salvou sua vida e seu nome.

Todos estavam lá, prestando suas condolências. E quando a língua antiga finalizou as despedidas com a palavra final, o barulho tórrido da terra sendo jogada no caixão o fez fechar os olhos com raiva.

Eu a amava.

Todos se dispensaram, deixando com que a chuva grossa molhasse apenas a terra. Os jornalistas estavam lá fora, esperando as lamentações fingidas para as câmeras, aproveitando-se da dor alheia.

Eles se foram.

Agora, o que restava era o lema da família, que se tornara um ditado para todas as famílias. Misteriosamente, as fotos da família haviam desaparecido de todas as casas e seu nome foi apagado da história.

Secret Love - TaekookOnde histórias criam vida. Descubra agora