The Maze Runner • Fight Until The End [2]

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"Eu sou um sobrevivente. Eu não vou desistir. Eu não vou parar..."
— 2WEI

Todos se abaixaram em uma montanha de terra.

— Fiquem todos abaixados.

Thomas sussurrou um pouco alto para que todos os Clareanos e Aris pudessem ouvi-lo, sem chamar muita atenção das pessoas que os procuravam.

Angel correu e Teresa foi atrás.

— Garotas, devagar! Não se percam.

A loira olhou para o Thomas rapidamente antes de voltar a correr mais rápido.

— Acho que conseguimos despistá-los.

Os Clareanos murmuravam coisas que as garotas ignoraram.

— Pra onde que a gente está indo?

Minho aumenta seu tom de voz para que Angel conseguisse escutá-lo. Ela apenas deu de ombros e olhou para frente vendo uma vidraça quebrada de um lugar totalmente engolido pela areia do deserto. Teresa estava parada ao seu lado, esperando que a garota fizesse alguma coisa. Ela apenas assentiu balançando a cabeça e as duas desceram naquele local desconhecido.

— Esperem! — Thomas gritou para as garotas que haviam acabado de entrar no lugar. Elas o ignoraram completamente. — Não, não, não.

— PODEM DESCER!

Angel gritou para os Clareanos.

— Rápido pessoal! Entrem!

Thomas exclamou para os garotos que logo seguiram para o mesmo local que as garotas haviam acabado de atravessar.

Minho examinou o lugar com a lanterna para ter certeza que todos estavam seguros.

— Onde é que nós estamos?

— Parece ser um shopping abandonado, o que você achou que seria?

Angel responde seu melhor amigo ironicamente e o mesmo sorri.

— Quem é você e o que fez com minha doce Angel?

Ela deu um tapinha de leve em seu ombro fazendo com que os dois rissem.

— 'Tá legal, gente. Temos que ir.

Thomas fala apressadamente fazendo com que todos os olhares fossem direcionados ao mesmo.

— NÃO THOMAS, PARA! Me conta o que aconteceu.

Teresa pede para ele, que se aproxima do grupo ainda com seus olhos fixos na garota.

— É o C.R.U.E.L — todos começaram ouvir atentamente o garoto — Mentiram para a gente, nós nunca fugimos. Eu e o Aris vimos corpos que não acabavam mais.

— Como assim? Gente morta?

O coreano pergunta confuso.

— Não, mas também não estavam vivos. Estavam ligados a tubos que saíam deles. Estavam sendo drenados. Tem alguma coisa dentro da gente que o C.R.U.E.L quer, alguma coisa no sangue. Então temos que nos afastar o máximo deles.

— Olha, gente. Thomas está certo, eu também vi. Foi aterrorizante.

Calafrios percorreram o corpo da garota, o Newt percebendo como ela estava deu um abraço meio desajeitado na mesma.

— 'Tá, qual é o plano? Você tem um plano não é?

O olhar do Thomas indicava que ele não havia pensado naquela parte.

— Eu não sei...

— A gente te seguiu até aqui, Thomas. E agora, você me diz que não sabe para onde vamos e nem o que faremos?

Newt estava aflito e passou a mão por seu cabelo tentando controlar seu nervosismo.

— Espera aí! — Aris exclamou tentando lembrar de alguma coisa. — O Janson disse alguma coisa de gente se escondendo nas montanhas. Era alguma resistência ou exercito.

— O braço direito. Se estão mesmo contra o C.R.U.E.L talvez possam nos ajudar.

Thomas completa.

— Pessoas nas montanhas? Montanheses?

O loiro pergunta desacreditado.

— É a nossa única chance.

— Você tem razão. Nós deveríamos arriscar.

Thomas abaixou a cabeça um pouco envergonhado pelo apoio da garota que o mesmo quase deixou para o C.R.U.E.L.

— Ô galera, saca só isso. Minho ilumina aqui!

Winston estava agachado apontando para um ponto fixo no chão. Minho iluminou o local que Winston indicou e revelou pegadas na areia.

— Alguém passou por aqui.

Novamente, eles não estavam sozinhos.

Todos começaram a explorar o local não se afastando muito um do outro, para não acabarem se perdendo.

— Vai, me ajuda a abrir isso aqui!

Caçarola e Minho abriram uma grade revelando um lugar cheio de suprimentos.

— Já morou gente aqui.

Winston comentou pegando uma peça de roupa e sacudiu retirando toda poeira.

— Onde é que eles estão?

Newt pergunta curioso.

— Seja quem for, não quero ficar aqui pra descobrir. Esse lugar me causa arrepios.

A loira respondeu o mesmo pegando uma mochila e colocando roupas, uma lanterna e algumas garrafas de água.

— Temos que levar algumas coisas, qualquer coisa que achem útil. Vamos nos separar e depois nos encontraremos aqui.

Thomas fala avisando o grupo.

— Minho você vem comigo?

O coreano confirmou e antes que pudessem seguir o caminho a Clareana chamou a atenção deles.

— Vou com vocês.

Angel se ofereceu colocando sua mochila nas costas.

— Espera.

O loiro chamou a garota e ela o encarou um pouco confusa. Ele se aproximou dela suavemente, Pôs as duas mãos em seu rosto e lhe deu um beijo rápido. Quando se afastaram, a menina abriu os olhos e encarou o garoto à sua frente.

— Toma cuidado. Estou te esperando.

Ela sorriu com aquilo e apenas assentiu indo em direção aos garotos que a esperavam.

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