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“Algo aconteceu pela primeira vez
No pequeno paraíso mais obscuro”
— Taylor Swift

Todos entraram apressadamente no galpão a sua frente. O som dos raios ainda eram audíveis, mas abafados devido ao lugar, que por sua vez era frio e sombrio.

A garota estava zonza por ter sido quase atingida pelo raio.

— Consegue ficar em pé?

Aris perguntou preocupado com a garota, que ainda estava consciente.

— Consigo, só estou um pouco tonta.

O garoto assentiu soltando a garota aos poucos para ter certeza que ela estava bem para ficar de pé.

Ao lado deles, Newt e Thomas soltaram o Minho no chão devagar, ainda desesperados pela situação todos formaram um círculo ao redor do garoto.

— LANTERNA! Alguém acende a lanterna?!

Newt acendeu e direcionou ao Minho quase morto no chão.

— MINHO!

Thomas gritou desesperado balançando o garoto e eles continuavam sem resposta. Já foi o suficiente para os clareanos ficarem ainda mais tensos com a situação.

— Qual é Minho, vamos! Responda!

Demorou uns breves segundos e ele soltou um grunhido em resposta fazendo todos ao seu redor suspirarem aliviados.

Os garotos o ajudaram a levantar devagar.

— O quê que rolou?

Ele pergunta um pouco atordoado.

— Cara, você foi atingido por um raio.

Angel responde eufórica e descrente que o garoto tivesse sobrevivido aquilo. Ele encara ela por segundos e solta uma risada.

— Legal!

Ele responde sorridente fazendo com que todos rissem daquilo também. Todos estavam aliviados que o garoto estivesse bem depois do que passou.

— Você estava próxima demais do Minho, Angel. Você está bem?

Thomas perguntou para a loira.

— Não precisa se preocupar comigo, eu estou bem.

Newt lançou um olhar de preocupação em direção a garota, verificando se ela estava bem mesmo. Ele não queria ser chato em invadir seu espaço pessoal, por isso permaneceu calado.

Teresa se afastou um pouco do grupo em passos lentos enquanto eles conversavam. Um cheiro de podridão pairava no ar.

— Nossa, que cheiro é esse?

Mesmo com pouca iluminação Teressa viu alguém se levantando no meio da escuridão. A criatura berrou correndo para tentar se aproximar da garota, que rapidamente se afastou assustada. Os clareanos logo entraram em desespero e perceberam que estavam cercados pelas criaturas.

— ATRÁS DE VOCÊ!

Angel gritou para o Aris. No mesmo instante, a garota pegou um pedaço de cano metálico do chão que quase havia tropeçado segundos antes, e acertou na cabeça do crank fazendo com que a criatura caísse no chão.

Angel iluminou o local com a lanterna e apareceu vários outros em todas as direções berrando.

— MAS QUE DROGA!

Havia algo de errado.

Algo os impediam de continuar correndo. As criaturas estavam amarradas por correntes que envolviam toda extensão do seu corpo. O que droga estava acontecendo naquele lugar?
Todos os clareanos se faziam a mesma pergunta.

Até que...

— Já se apresentaram pra os cães de guarda?

Uma voz feminina se fez presente no local.

— Quem é ela?

Caçarola perguntou em voz alta, e todos os clareanos se faziam a mesma pergunta naquele momento.

A garota se aproxima cada vez mais do grupo passando por um corredor de cranks.

— FICA AÍ!

Minho gritou na defensiva como se ela fosse algum tipo de ameaça. Ela encarou todos dos pés à cabeça com um sorrisinho nos lábios.

— Vocês estão detonados.

Todos se entreolharam confusos.

— Isso não foi nada receptivo.

Angel comentou encarando a garota que a encarava de volta.

— Venham comigo.

A garota se virou voltando para o lugar de onde saiu, esperando com quê o grupo de jovens a acompanhasse.

— E por quê iríamos com você?

A garota de repente se virou com a pergunta da loira.

— Ah não ser que prefiram ficar com eles...

Ela sugeriu se referindo aos cranks que gritavam cada vez mais, como se estivessem desesperados por carne fresca.

Ainda sem nenhuma reação, o Thomas assentiu fazendo todos os garotos concordarem com ele.

— Só pra deixar claro, eu sou contra essa ideia.

Angel sussurrou ao lado do Thomas enquanto passavam pelo corredor de cranks. 

A garota desconhecida abriu uma enorme porta de ferro para eles passarem. O lugar parecia uma espécie de abrigo por estar lotado de pessoas, a cada passo que davam as pessoas os encaravam ainda mais curiosas.

— Rápido, vamos! O Jorge quer conhecer vocês.

— Quem é Jorge?

Thomas perguntou curioso.

— Vão ver!

Ela respondeu, subindo uma escada esperando com que eles fizessem o mesmo.

— Tem algo de errado com esse lugar.

A loira comentou com o Minho e ele sorriu pegando na mão da garota.

— Eu te protejo.

Ela sorriu e isso fez com que o Newt que estava na frente deles quase se engasgasse com absolutamente nada.

No segundo andar havia mais pessoas.

— Ninguém sai do deserto há muito tempo! Isso deixou ele curioso.

A garota continuou falando.

— Alguém mais 'tá com mau pressentimento desse lugar?

Newt perguntou retoricamente analisando cada detalhe daquele local.

— Vamos ouvir o que o cara tem pra dizer.

Thomas pediu ao grupo.

Eles subiram mais um lance de escadas e chegaram. Lá estava o Jorge tentando ouvir algo pelo rádio.

— Jorge, chegaram!

Ela avisou ao homem e se sentou no sofá velho ao lado.

Vários homens que pareciam ser guarda-costas estavam ao redor do grupo. Aquilo para todos os efeitos não era um bom sinal.

Só aparecendo pra dar sinal de vida pra vocês. Obrigada por todo apoio gente! E aproveitem! Vejo vocês em breve <333
— єllє

The Maze Runner • Fight Until The End [2]Onde histórias criam vida. Descubra agora