The Maze Runner • Fight Until The End [2]

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“Me cure
Tome meu passado e tome meus pecados”
— Tom Odell

Angel

Entramos em uma rua lotada de pessoas, comercializando coisas velhas e oferecendo serviços.

— Olha, tentem passar despercebidos.

Andamos por uns dez minutos por aquelas ruas até a garota entrar em um lugar.

— Por aqui, venham.

Chegamos em um prédio acabado, uma música alta que vinha de dentro do local e várias pessoas do lado de fora conversando entre elas. Tive impressão que elas sussurravam coisas.

— Tem certeza que é aqui mesmo? — Thomas perguntou em tom de preocupação.

Aquele lugar e aquelas pessoas eram estranhos demais.

— Vieram para a festa? — uma mulher cheia de colares e um salto alto nos interrompe.

— Não, a gente veio ver o Marcus. É aqui que ele mora, não é?

— É aqui que eu moro! — um homem aparece.

— Você é o Marcus? — o garoto ao meu lado pergunta curioso ao homem.

— Marcus não mora mais aqui. — Ele informa nos analisando.

— Sabe onde podemos encontrá-lo? — Pergunto.

— Claro, claro... ele 'tá na zona B.

— O que é a “zona B”? — Thomas pergunta.

— É onde queimam os corpos. — a mulher sussurra em seu ouvido.

— Ah, entendi. Passou mais alguém aqui procurando por ele? Um grupo da nossa idade, tinha uma garota entre eles, cabelo preto...

— Quer saber? — o homem apoia sua mão sobre a testa. — Eu acho que eles estão aqui dentro.

Ele aponta para dentro do prédio.

— Toma! — Ele tira um cantil do bolso oferecendo — Bebam aí.

— O que é isso? — Pergunto sem entender o que estava acontecendo.

— É o preço da entrada.

Nos entreolhamos desconfiados.

— BEBE LOGO! — O homem gritou nos assustando.

Assim que o Thomas fez menção em pegar a garrafa, consegui ser mais rápida que ele tomando o objeto da mão do homem. Virei o líquido de uma vez e passei para a Brenda ao meu lado.

Os dois pareceram mais encorajados em tomar depois da minha atitude, o garoto foi o último a tomar.

O homem soltou uma risada esquisita se encaixando do nosso lado e passando o braço no meu ombro e no da Brenda.

— Tenho sensação que já te vi em algum lugar... — Ele me encarou por segundos me fazendo ficar confusa — Quer saber, esquece! Curtam a festa, 'tá?

E nos empurrou em direção a entrada e a música foi ficando mais alta a cada passo que dávamos.

— Vamos nos separar pra ver se achamos os outros. E olhem, não bebam mais nada. — A garota nos alertou apreensiva.