The Maze Runner • Fight Until The End [2]

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“Então eu, eu estou esperando a vida após a morte
Para me mostrar um bom momento, querido”
— XYLØ

O lugar era fétido e havia pichações em todos os muros daquele túnel. Angel se sentiu de volta dentro de um labirinto.

— Para onde devemos ir agora?

Ela pergunta encarando a outra garota.

— Acho que é por aqui. Venham.

— Acha? — Thomas indaga confuso.

A Brenda logo indica a direção na qual eles deveriam seguir.

Apesar de parecer um lugar inabitável, parecia que pessoas já haviam morado ali.

— Mora gente aqui?

Thomas pergunta para a garota.

— As tempestades solares forçaram as pessoas para o subsolo. O Jorge disse que há acampamentos por todos esses túneis.

— Mas me fala do Jorge... ele é seu pai?

O garoto parecia curioso com a história.

— Quase isso, a verdade é que eu não sei bem o que ele é. Ele sempre esteve ao meu lado e eu sempre fiz o que ele me pediu, até as maiores burrices.

Eles pareciam entender do que ela estava falando.

— Acha que o braço direito não é real?

Um barulho vindo de longe chama a atenção, fazendo com que todos se virassem para trás, mas não havia nada e retomaram a conversa caminhando pelos túneis.

— Eu acho que esperança é uma coisa perigosa, esperança já matou mais amigos meus que o fulgor e o deserto juntos. Só achei que o Jorge fosse mais inteligente...

Havia duas saídas e ficou claro que a Brenda não fazia ideia de qual seria a correta.

— Droga.

Os dois clareanos ouviram a garota murmurar.

Thomas tomou a frente entrando em um lado, mas não havia nada de diferente do que haviam visto antes.

— Eu acho que deve ser por aqui.

— E se entrarmos aí e não for? O que faremos?

A loira pergunta ao garoto.

— Brenda, o que você acha?

Sem resposta, eles olharam para trás e a garota tinha sumido.

— Brenda?!

Eles chamaram e logo obtiveram resposta. Ela estava do lado oposto ao que eles estavam. Eles se aproximaram confusos.

— Vocês precisam ver...

Ela aponta a luz da lanterna para uma parede coberta por raízes, iluminaram ainda mais o local e aquele túnel estava tomado por elas. Havia um corpo preso aquilo.

— O quê que é isso?

— Eu não sei...

Um barulho saiu de um cano ao lado deles, parecia ser o som de um crank. Eles ficaram imóveis e o barulho estava cada vez mais próximo, um rato apareceu, assustando-os.

— Que nojo.

O rato vai em direção ao corpo que estava preso as raízes, o corpo desperta e aquilo não era um corpo comum. Era um crank. A criatura pega o rato pela mão e arranca sua cabeça com os próprios dentes. Outras criaturas começam a despertar.

— Precisamos sair daqui agora!

Assim que os três se viraram deram de cara com um crank, Angel avistou uma barra de ferro próximo ao seu pé, ela não pensou duas vezes em pegar o objeto e acertar na criatura com todas as suas forças. Eles correram como nunca correram antes.