O silêncio de Elisabeth (EM ANDAMENTO)

CAPÍTULO IV

 BOA LEITURA ❤️

  💥Importante!! Este capítulo possui cenas sensíveis, e gatilhos. Se não gosta não leia!💥

Não. Não. Não! De novo não!

   Me apoio no batente da porta, para não cair. Minhas pernas tremem tanto, que eu já não confio no meu equilíbrio.

  Carlos levanta da cama, e se aproxima de mim. Em passos precisos, calculados. Fecho os olhos e tento acordar. É isso! É apenas um pesadelo. Um de tantos outros.

   Percebo que não é um pesadelo, quando sinto seu dedo passeando por minha clavícula. Minha respiração fica presa na garganta. Lágrimas quentes brotam nos meus olhos.

  Não, por favor.

Queria implorar. Mas não conseguia.

--Abra seus lindos olhos princesa!

  Seu  hálito quente, soprando próximo a minha orelha. Não quero. Meu corpo se naga a cumprir sua ordem. Meus músculos tensos.

  Suas mãos agarram meus braços com brutalidade, e me joga na cama. Carlos é forte, era como se eu não passasse mais que uma boneca de pano.

  Abro meus olhos a tempo de ver ele abrindo o cinto.

-- Não, não, por favor, por favor.

Eu rogava baixinho, seus olhos brilham, gostando de ver o meu desespero. Sinto todo o meu corpo tremendo, o pavor tomando conta.

  Eu tento me levantar, mas, ele já está em cima de mim, sua calça, e cueca já estão abaixadas até os calcanhares.

  Mesmo sabendo que é inútil, eu tento me debater, bato no seu peito, pra ele sair de cima de mim. Carlos segura as minha mãos em cima da minha cabeça. O brilho em seus olhos chega a ser doentio.

  Meu estômago embrulha.

  -- Não tente gritar princesa! Aposto que você não quer que sua mãe saiba, que você me seduziu!

  Paro de me mexer. Eu? Oh meu Deus! Eu fiz isso? Repasso todas as minhas lembranças, não me lembro! Eu realmente seduzi ele? Que tipo de filha eu sou?

-- Isso mesmo princesa, você me seduziu, usando aquelas roupas apertadas, decotadas, curtas.

Ele sussurrava no meu ouvido. Me acusando de seduzi-lo, me fazendo duvidar do meu caráter.

  Meu padrasto arranca minha blusa do pijama, segura minhas mãos apenas com sua mão esquerda, e com a direita aperta meu seios com uma força absurda.

  Ahhh! Dói tanto. Um sorrisinho maldoso aprece em sua boca.

-- Eu sei que você gosta princesa, não precisa negar!

  Sua voz está rouca de desejo. Ele esfrega seu membro em mim. Como se eu gostasse daquilo. Carlos abaixa a cabeça, e morde mais peitos. Minha boca se abre em um grito contido. Socorro!

  Ele levanta de cima de mim, tira meu shorts, junto com a calcinha. Meus joelhos estão grudados. Ele faz forças para abri-los, suas órbitas negras me encaram pervesamente, não mexo um músculo.

  Sinto quando um tapa e deferido no meu rosto, as lágrimas rolam por minha bochecha. Outro tapa. Mais um. Carlos abre minhas pernas, e me penetra com força.

  Dói tanto! Era como se enfiassem uma adaga em minha intimidade, e a girassem em 360° graus! Desde quando ele tirou minha virgindade, é assim. Com o tempo, eu achei que, não seria tão doloroso, pelo menos fisicamente, mas eu estava enganada. A cada dia fica pior, física e psicólogicamente. Toda vez ele tira sangue de com sua brutalidade.