S/n Marsh é a típica garota patricinha de séries adolescentes. Rica, metida, afrontosa, filhinha de papai e popular. Ela também é linda, inteligente e totalmente atraente.
Boris Pavlikovsky é um garoto que vive com o tio, que só sabe dormir na polt...
Acordo para mais uma segunda feira. Estou levemente enjoada pois na noite anterior dormi tarde demais assistindo filme com Carla, que inclusive dorme ao meu lado. Pego meu celular e vejo que são 06:05 da manhã. Me apresso para tomar banho e acordo minha amiga para nos arrumarmos pra escola.
Coloco o uniforme do colégio, deixo meu cabelo solto apenas com uma faixa de cor vermelha, para combinar com meu uniforme.
Eu e Carla descemos as escadas e não nos importamos em tomar café da manhã, eu pego uma maçã e ela só toma um copo de água. Entramos em meu carro e vamos pra Las Encinas.
***
Meu dia de aula foi tranquilo na medida do possível. Na real foi entediante, não tinha muito o que fazer hoje e eu quase dormi na aula de química. Entro no carro e antes de dar partida pra casa paro pra pensar por um instante e mudo o percurso.
Eu não sei o que estou pensando mas tô afim de ir na wms. O colégio em que o menino da festa de sexta estuda. Eu não sei se irei encontra - lo, nem sei se nossos horários batem. Mas eu preciso entregar o casaco dele que está no banco de trás do meu carro a 3 dias.
O caminho não é longo, já que o colégio é meio próximo do meu. Fico dentro do carro atenta a quem está saindo.
Demora um pouco e eu já estava ficando nervosa, mas então o vejo sair ao lado de uma garota ruiva. Espero eles se despedirem e ele passa por mim sem me ver, acelero o carro quase atropelando - o.
— Porra! – Ele grita quando quase passo por cima dele.
Gargalho alto porque eu não ia atropela - lo, só queria dar um susto. Coloco a cabeça pra fora do carro e aceno com a mão.
— Oi garoto do casaco. – Digo e desço do carro.
— Oi garota do terraço. O que faz aqui? – Ele diz sem entender.
Abro o banco de trás tirando o casaco dele e o jogo para que o menino pegue.
— Vim entregar seu casaco, não é óbvio?
— Não seja idiota, eu sei que é uma desculpa pra me ver. – Ele ri convencido e eu reviro os olhos, não é mentira.
— Talvez... É bom te ver de novo.
Nos olhamos por um tempo até ele quebrar o silêncio.
— Você não me disse seu nome.
— Bem lembrado... Meu nome é s/n, s/n marsh.
— Um belo nome pra uma bela moça.
Rio fraca sentindo minhas bochechas queimarem.
— Bem, eu acho que devo ir. Já entreguei o que devia ser entregue... – Parte de mim não queria ir e deixar de manter contato com o garoto, não sei bem porquê.
Me viro abrindo a porta no carro.
— Não vá!
O olho.
— Me passe seu número. Eu quero te ver de novo.
— Parece bom.
Trocamos números e então entro no carro.
— Te vejo por aí. – Falo e ele assente, saindo, provavelmente indo pra casa. Faço o mesmo.
***
Já era noite. Eu havia jantado, tomado banho e feito minhas higienes noturnas. Após ler um livro até dar sono, deito em minha cama e pego o celular. Havia algumas mensagens no grupo com a Lu e a Carla, outras de uns garotos da escola mas apenas uma me chamou atenção.
Garoto do casaco
Garoto do casaco: olá garota do terraço. O que faz?
Me: hm... nada de interessante, e vc?
Garoto do casaco: *foto*
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Me: isso é maconha? KSKSKKS
Garoto do casaco: Talvez.
Me: então você fuma. interessante.
Garoto do casaco: já experimentou?
Me: não, qual a sensação?
Garoto do casaco: não dá pra explicar, vc tem que provar pra sbr.
Me: justo. só não sei como, maconha não é algo que se venda no mercado.
Garoto do casaco: eu posso fornecer uma ervas pra vc. onde te encontro?
