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BOM DIA .... BOA MADRUGADA  ....

CHEGUEI.....

QUINTA BRASIL SE DESPEDE  #PAULOGUSTAVO .... LUTO...

#PARABÉNSJULIETTE MERECIDA DO PREMIO DESFRUTA PRINCESAS  QUE HOJE VOCE FICO MELHONARIA

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-- Não preciso de ajuda para subir. -- Natalie  disse rindo. -- Sei montar a cavalo desde que tinha doze anos. -- Esse havia sido um dos motivos pelo qual havia se irritado com Rodrigo , dizer à sua verdadeira esposa que lhe ensinava a montar a cavalo era mais que uma ofensa, uma vez que ela montava muito melhor do que ele.

-- Ora; ora. Tenho uma esposa que não para de me surpreender. -- Priscilla  disse rindo, vendo Natalie já montada sobre o cavalo. Decidiu caminhar até seu cavalo e acariciar o mesmo, antes de subir nele.

-- Uma corrida de cem metros? -- Natalie propôs balançando sua sobrancelha e sorrindo. Já estavam casadas havia pouco mais de um mês.

-- Não quero fazer feio na sua frente. -- Priscilla disse.

-- Está com medo, Pugliese ? -- Provocou arqueando uma sobrancelha.

-- Talvez. -- Falou se inclinando para o lado e tocando os lábios na bochecha esquerda de Natalie. -- Te vejo na chegada, mon amour. -- E deu partida, fazendo Natalie a olhar incrédula e boquiaberta antes de começar a correr com seu cavalo logo atrás.

Natalie até tentou, mas, pela vantagem de Priscilla, foi praticamente impossível ultrapassá-la.

-- Não vale. Você roubou! -- Natalie disse descendo do cavalo e cruzando os braços de forma birrenta. Priscilla soltou uma gargalhada ao ver a cara de sua esposa.

-- Tem razão. Roubei. -- Confessou descendo de seu cavalo. -- Mas foi engraçado ver sua cara.

-- Pois eu não achei.

-- Claro que não, você não viu. -- Priscilla respondeu. -- Tudo bem, desculpe. -- Pediu ao ver que Natalie não sorria.

-- Só se assumir que eu ganharia caso não tivesse roubado.

-- Bem, isso eu não posso dizer, porque não tenho certeza.

-- Vamos correr de novo. -- Natalie propôs e Priscilla respirou fundo.

-- Tenho uma ideia melhor. -- E sem dizer mais nada estendeu a mão no ar para Natalie subir em seu próprio cavalo.

-- Por que no seu? -- Natalie perguntou arqueando uma sobrancelha.

-- Suba e descubra. -- Natalie, por ser curiosa demais, não resistiu e subiu no cavalo de Priscilla. Priscilla caminhou até o cavalo de Natalie e o amarrou ali. -- Já já alguém vem te buscar, amigo. Vou providenciar isso. -- Falou para o cavalo e Natalie sorriu ao ver que sua esposa se importava com o bem-estar do animal.

-- E então? -- Natalie perguntou animada, mas sentiu seu corpo se enrijecer ao ver Priscilla subir no mesmo cavalo que ela.

-- Você me disse no dia em que nos conhecemos que tinha vontade de voar em um zepelim. -- Priscilla disse, enlaçando seus braços pela cintura de Natalie. -- É... -- Disse um pouco constrangida. -- Você guia ou...

-- Pode guiar. -- Natalie disse, deixando Priscilla segurar as rédeas do animal. Sentia-se extremamente nervosa com a respiração de Priscilla tocando-lhe o pé do ouvido. Sentiu Priscilla apoiar o queixo em seu ombro e fechou os olhos tentando controlar a própria respiração. -- Então vamos voar hoje?

-- Exatamente, Senhora Smith - Pugliese. -- A voz rouca disse em meio a um riso. O cheiro do shampoo de Natalie  tão próximo de si fez Priscilla suspirar bobamente.

-- Acho que gosto dos nossos sobrenomes juntos. -- Natalie confessou um tanto mais nervosa do que deveria estar para um passeio normal a cavalo.

-- Gosta, é? -- Em seu mais profundo interior Natalie assumia para si mesma que a voz de Priscilla era demasiadamente sexy. Seus olhos se desviaram para as mãos de Priscilla segurando as rédeas e Natalie mordeu o próprio lábio diante do pensamento que teve. Não havia ninguém as vigiando ali, não precisava de teatro, mas o que Natalie queria fazer não seria teatro e esse era o problema, porque não tinha uma desculpa para fazê-lo. Fechando os olhos rapidamente para tomar coragem, os voltou a abrir apenas para deslizar lentamente seus dedos finos pelos braços de Priscilla, até alcançar os dedos da outra.

Olhou de relance para Priscilla e a viu sorrir. Então, percebendo que não fizera nada de errado, entrelaçou seus dedos nos de sua esposa, sentindo a suave mão acolher o aperto. Seguraram juntas as rédeas e foram o resto do caminho sem falar mais nada.

-- Pois bem. -- Priscilla disse aplicando um beijo lento no rosto de Natalie. Não queria sair dali, mas não queria exceder nenhum limite. -- Chegamos. -- Decretou. Ia soltar do aperto de suas mãos, mas Natalie a impediu.

-- Espera! -- Disse ao sentir Priscilla tentar soltar de sua mão. Não tinha o que falar, só não queria que Priscilla a soltasse.

-- Que foi?

-- É... Andar nesse negócio é seguro, não é? -- Disse a primeira coisa que lhe veio à mente. Se permitiu soltar seu peso sobre o corpo da mais velha. A risada de Priscilla ecoou pelos quatro ventos.

-- Está com medo, Smith ? -- Repetiu a pergunta que sua esposa lhe fizera minutos antes.

-- Talvez. -- Disse em meio a um risinho.

-- Eu jamais te colocaria em algum lugar que não fosse seguro para você. -- Priscilla disse abraçando o pequeno corpo contra si, antes de soltar das mãos de Natalie e descer do cavalo.

-- Se eu morrer a culpa será toda sua. -- Natalie disse descendo do cavalo. Priscilla o deixou com um de seus empregados foram caminhando até a frente do enorme zepelim. Seus olhos percorriam cada detalhe. -- Uau, é muito maior de perto. -- Constatou boquiaberta enquanto subiam a bordo.

-- E como diz o ditado: Para o alto e avante! -- Priscilla disse sorrindo.
E, enquanto o enorme transporte subia, Natalie ria bobamente. Adorou o vento tocando seus cabelos daquela forma tão intensa, mas assim que chegaram lá em cima se arrependeu de não ter levado nenhum abrigo. Sentiu os braços de Priscilla rodearem sua cintura e permitiu deitar sua cabeça no peito da mais velha. Sentia frio ali em cima, mas o abraço de Priscilla fazia tudo ficar mais aquecido.

-- Eu adoro a paz que essa vista propõe. -- Priscilla confessou admirando toda a cidade abaixo delas. Natalie desviou os olhos para Priscilla, ainda em seus braços.

-- Obrigada. -- Sussurrou e Priscilla sorriu sem mostrar os dentes.

-- Tudo o que te fizer feliz me fará também, então acho que quem tem que agradecer sou eu. -- Disse de modo terno. Viu o exato momento em que Natalie desviou os olhos para seus lábios, prendendo a atenção por vários segundos ali. O momento foi interrompido por um longo suspiro de Natalie, que logo em seguida voltou a apoiar a cabeça no peito da mais velha e a contemplar a vista de toda a cidade.

☆Nᴀᴛɪᴇsᴇ☆✓ EL ARCO-ÍRIS Onde histórias criam vida. Descubra agora