☆Nᴀᴛɪᴇsᴇ☆✓ EL ARCO-ÍRIS

Fim

ÚLTIMO CAPITULO...

Uma chuva de aplausos ecoava por todo o enorme pátio da casa das Smith- Pugliese.. Todas dedicadas à Priscilla, era sua vez de agarrar o microfone e dar boas vindas ao novo ano que estava por vir. Fazia aproximadamente um mês desde toda aquela bagunça com Lucy. Priscilla subiu no palanque e agarrou o microfone, sorrindo gentilmente para todos. O silêncio se instalou pela multidão; todos atentos ao que a comandante deles falaria.

-- Bom dia a todos. -- Ela disse, afinal, em sua cidade era tradição a comandante dar seu discurso pela manhã para, logo depois, todos começarem a festejar durante todo o dia. -- Eu, Priscilla Michelle Smith- Pugliese., tenho a honra de lhes falar. Gostaria de desejar os tradicionais desejos de saúde, paz, alegria e etc... -- Disse rindo. -- A verdade é que todos vocês sabem que eu odeio discursos, só estou aqui porque minha esposa, a senhora Karla Natalie Smith- Pugliese.... -- Priscilla disse apontando para Natalie, que estava no meio da multidão e lhe mandou um beijinho de longe, sorrindo logo em seguida. -- Insistiu para que eu falasse.

Um enorme ruído se fez presente no céu e Priscilla olhou para a responsável, vendo Dinah sorrir abertamente.

-- Meu casal! -- Ela gritou, fazendo Priscilla rir por Dinah ter soltado fogos.

-- Bem, eu gostaria de informar que eu tirarei férias por um período não muito longo, deixando a senhora Dinah Jane Milika Ilaisaane Hansen Amasio como responsável por toda a armada, tendo assim, poder absoluto como minha suplente.
Dinah olhou para Priscilla abismada. Jamais imaginaria ser merecedora de tamanha honra.

-- Também gostaria de apresentar em público minha mãe, Clara Pugliese.. -- Disse sorrindo, apontando para Clara. -- Se alguém tratar mal essa mulher terá que se ver comigo. -- Disse em tom divertido. -- Eu gostaria de lhe agradecer diante de todos, mãe, por ter me concebido a vida e por ter cuidado de mim ao longo dela. Eu te amo muito e me sinto honrada de poder chamar alguém como a senhora de mãe.

Clara, que já chorava de emoção, sentiu-se a mulher mais sortuda do mundo. Jamais imaginaria que Priscilla fosse lhe assumir diante do mundo. Não que achasse que Priscilla sentisse vergonha, e sim pelo fato de não ser necessário dizer a mais ninguém.

-- E por último, informo que foi finalmente decretada a prisão do senhor John Bartholomeu Parker, por estupro e por tentativa de fuga. -- Priscilla disse, se lembrando do dia que falou com ele.

-- Priscilla? -- A voz de Rodrigo chamou a atenção de todas. -- Mandou me chamar? -- Priscilla lhe fitou e soltou-se de Natalie.

-- Sim. Parece que ainda temos algumas contas a prestar. -- Disse, lhe olhando de uma maneira tão intimidadora que o rapaz na hora soube; Jenna lhe havia contado.

-- Pois bem?

-- Espero sinceridade, porque se não as coisas vão se complicar. -- alertou. -- Quando estava tendo relações... Você sabe, com Lucy ela chegou a dizer sim? Deu algum indício que queria tanto quanto você?

-- Ela que começou. -- Ele respondeu. -- Abaixou minhas calças e caiu de boca.

-- Ela disse sim em relação a porra da penetração? Responda a minha pergunta! -- Alterou seu tom de voz.

-- Ela nunca disse não. -- Priscilla fechou os olhos e respirou fundo.

-- Não dizer não não significa dizer sim, seu idiota, desgraçado. -- Ela proferiu, sentindo seu sangue fervilhar.

-- Ela tentou ferrar seu casamento e você está defendendo ela? -- Rodrigo perguntou incrédulo. -- Ótima esposa foi arrumar, hein Natalie?

-- Ela pode ter feito o que fez, mas isso não te dá a droga do direito de violar alguém. -- Natalie respondeu. Lucy apenas assistia tudo em silêncio.