Capítulo 37: Kokuto

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Sugestão do autor: Desfrute da música para ter uma melhor experiência!

Obrigado por ler! Tenha uma boa leitura! ^-^

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Sylvano estava prontíssimo para atacar o Olhos de Falcão. A sua espada, que agora estava titânica por conta de seu aumento espontâneo, emanava agora uma aura de cor verde floresta, e diversos espinhos minúsculos e bastante pontiagudos poderiam ser vistos ao redor da trepadeira alongada, se fossem visualizados por Mihawk de uma forma mais acurada e minuciosa.

Estava na hora de Sylvano mostrar à sua companheira de batalha que ele também era um espadachim forte e habilidoso, e que o propósito dele no trio não era somente curar ferimentos  e dores. A Cernunnos também tinha outras utilidades, além das propriedades curativas e das suas utilidades básicas, que eram cortar e perfurar. O espadachim das plantas queria demonstrar isso para Mihawk, para Nerissa e também para Lykaon, que ele não era alguém que deveria ser somente usado como um escudo ou um enfermeiro que atenderia ao socorro dos espadachins feridos em duelos.

Vamos mostrar aquilo que eu sou capaz de fazer!! Golem's Fury!!

Ao berrar a sua técnica nomeada, Sylvano deu um enorme salto, rodopiando no meio do ar, antes de fincar fortemente a sua espada no solo, aprofundando-a na terra. Como a espada tinha alcançado um tamanho desproporcional, Sylvano teve que remover as suas mãos do cabo de sua rapieira, caso contrário, ele ficaria somente estático no meio do ar, com as mãos firmes na empunhadura de sua roupeira elemental.

Quando a espada foi fincada no chão, não foi necessário esperar nem dois minutos para que algo anormal ocorresse. O chão começou a estremecer bastante, e logo na frente da rapieira, diversas trepadeiras germinaram do solo, aumentando exponencialmente de tamanho para se moverem livremente, como se as lianas estivessem vivas, prontas para puxarem carcaças humanas até ao subterrâneo, onde seriam totalmente aprisionados por raízes extremamente resistentes e duráveis.

Todavia, não foram somente lianas que surgiram do piso de betão e concreto. Através desse mesmo piso, um ser meramente humanoide, feito de material inanimado, surgiu lentamente do solo. Era um ser grande e aparentemente forte, de quase 3 metros de altura, feito maioritariamente de pedra e terra, com os olhos de cor verde floresta, que cintilavam continuamente. Eram criaturas que podiam passar longos e longos meses sem precisar de comida, água e descanso. Odiavam chuva e qualquer outra coisa que envolvesse água, demonstrando mais uma vez a relação que Sylvano tinha com Nerissa, como se ambos fossem rivais, tentando sempre se sobrepor um ao outro para impressionar o líder deles. 

Aqueles seres rochosos humanoides pareciam ser golems. Os guardiões da terra e do subterrâneo, os vigias de todos os terrenos quentes e rochosos de Gaia. Um golem tinha uma força notável, mas a sua inteligência era virtualmente inexistente. Eles eram facilmente influenciados e manipulados pelas palavras bonitas da pessoa que os invocou de alguma forma. No entanto, essa falta de inteligência era galardoada pela força esplêndida e avassaladora dessas criaturas, uma força comparável à força dos trolls e dos ogros. Sendo capazes de causar derrocadas ao pontapear vigorosamente o chão e de alcear pedregulhos enormes para os arremessar contra os seus inimigos, sem grandes dificuldades.

Não obstante, esses seres rochosos tinham uma pele bastante rígida, justamente por ser feita de pedras, lama e às vezes até de metal. Além disso, eram bastante engenhosos em relação a construções no subterrâneo. Detestavam e condenavam o elemento água devido à humidade, que atrasava os seus corpos e, consequentemente, os seus golpes físicos. E, para piorar ainda mais, tinham um péssimo senso de direção, se perdendo facilmente no subterrâneo, e golems menores também costumavam se perder no meio de catacumbas, montanhas e masmorras. Eles tinham uma péssima locomoção no subterrâneo e não eram assim tão independentes, sendo assim as criaturas mais manipuladas e dependentes de feiticeiros, magos e bruxos.

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