Capítulo 47: Reencontro de Lendas

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Dois anos depois, numa ilha remota, bastante larga e montanhosa...

Treze horas e 43 minutos da tarde, com um clima bastante abafadiço e seco.

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Os dias estavam sendo contados, um por um. O solstício de verão estava a aproximar-se, e, com ele, temperaturas altas também estavam a chegar. E, por esse motivo, muitas pessoas ao redor do mundo estavam ansiosas para mergulharem nas mais lindas praias de Gaia e se banharem sob a luz solar intensa, sendo obviamente protegidas por um protetor solar.

Os habitantes dos burgos deliciavam-se com as suas piscinas frescas e com canecas de cerveja. Os camponeses viajavam pela região rural até encontrarem uma lagoa ou uma praia decente para fruírem. Todas as pessoas encontravam uma maneira de desfrutarem do verão, mas, aqueles que provavelmente tinham mais vantagens eram os habitantes das ilhas, principalmente os habitantes de ilhas tropicais paradisíacas, que, com toda a certeza, eram vistas como um paraíso transcendente no meio do verão, atraindo não só a atenção de seus habitantes como a atenção de turistas ao redor de Gaia.

Apesar das ilhas paradisíacas serem as mais frequentadas devido às suas praias sublimes e divinais, com águas cristalinas e com areia fofa e esbranquiçada que parecia resplandecer, a diversão não estava ausente e muito menos monótona em outras ilhas diferenciadas. Havia muita diversão numa certa ilha remota, conhecida pelo seu tamanho e pelos inúmeros montes e montanhas que lá haviam. 

Essa ilha chamava-se Alpha, uma ilha isolada que antes fazia parte de um arquipélago de nove ilhas, um arquipélago que não existia mais, devido à desolação que o mar violento poderia causar e também devido a ataques de piratas, rapinantes e outros criminosos infelizes. As outras ilhas que formavam o arquipélago eram as ilhas Beta, Gamma, Delta, Epsilon, Zeta, Eta, Theta e Iota. Ínsulas igualmente montanhosas e extensas, abundantes em recursos naturais, que atraíam marginais como se fossem mariposas sendo atraídas pela luz ou abelhas sendo atraídas pelo pólen e néctar contidos nas flores mais perfumadas.

As ilhas tornaram-se regiões assoladas, por terem sido exploradas por larápios gananciosos. E, após essa exploração, as ilhas perderam os seus habitantes e foram simplesmente apagadas do mapa por maremotos e outros desastres naturais do mesmo calibre. 

Apenas a ilha Alpha conseguiu permanecer meramente intacta após esses estragos. Alpha era a maior ilha do arquipélago e, geralmente, recebia certas visitas inusitadas, devido ao seu clima geralmente ameno, ao mistério que contornava a insula e também às montanhas enormes. Montanhas rochosas que ultrapassavam os 4000 metros de altura, sem dúvida alguma.

Aquela ilha remota estava abandonada, não tinha mais nenhum habitante, só haviam visitas, visitas frequentes de um certo grupo de piratas que operava na ilha, geralmente se encontrando com pessoas importantes do Governo para negociarem ou resolverem tensões ou problemas políticos na base do diálogo e da diplomacia. Contudo, naquele dia específico, não havia algum tipo de encontro naquela ilha, não haviam tensões para serem atenuadas e nem negócios para serem executados. Só haviam piratas a banquetear alegremente.

Os piratas festejavam com ânimo e deleite. Comiam, bebiam, cantavam e riam infindavelmente. Era um grande dia de calor, o sol brilhava na cabeça dos piratas intensamente. Por esse motivo, os piratas não tiveram outra escolha a não ser utilizar elmos com chifres para protegerem a cabeça dos raios solares que, naquela hora específica, estavam muito fortes. Além disso, eles também tinham que se refrescar no meio do clima quente, e para isso, eles enchiam os seus copos de saqué, hidromel e vinho tinto. Outros, alagados de suor, que não estavam muito aptos a ficar inebriados, decidiram nadar nas águas limpas do mar, para sentirem a água salgada em seus corpos, narizes e bocas. 

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