Capítulo 31: Reputação Mundial

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Muitos historiadores e cronistas tentavam acompanhar os feitos de Mihawk ao longo dos anos. Tentavam relatar e abordar tudo aquilo que ele fazia, e distribuíam seus livros ao redor do mundo, para que mais pessoas pudessem conhecer o espadachim e ter uma noção de seus feitos grandiosos. Pessoas de todos os cantos do mundo começavam a ter acesso a esses livros e também a jornais, que enfatizavam um feito ou outro de Mihawk, caso este fizesse algo absurdo ao ponto de cativar a atenção do mundo todo.

A variedade de espadachins que Mihawk tinha esculachado nos últimos 13 anos era muito grande, era monstruosa de tão grande que era. Espadachins que utilizavam poderes mágicos, espadachins que utilizavam 5, 6, 7, 8... até 10 espadas ao mesmo tempo, mantendo-as no ar através da psicocinese. Espadachins que na verdade eram animais antropomórficos, tão resistentes quanto aço e diamante, espadachins da morte, espadachins voadores, espadachins elfos, espadachins que utilizavam espadas enormes, espadachins adolescentes que utilizavam a sua própria respiração para desferir golpes cortantes utilizando os elementos da natureza, espadachins demoníacos, um grupo de 7 espadachins que utilizavam a fumaça defensiva e ofensivamente, um espadachim famoso que era conhecido como "Leão Sagrado" em Adrasteia também tinha sido facilmente derrotado por Mihawk. Enfim... a lista era realmente grande, já que eram mais de 8000 espadachins. Nem todas as batalhas foram noticiadas nos jornais e nem foram mencionadas nos livros feitos pelos cronistas e historiadores, por falta de espaço ou com a intenção de estimular a imaginação dos leitores sobre os tipos de espadachins que Mihawk tinha enfrentado e derrotado ao longo de sua jornada.

Muitos desses espadachins fugiam no final das lutas, e outros acabavam por morrer por irem longe demais. Mihawk tinha sempre um código de ética em mente, e ele, teimoso como seu pai era, não largaria esse código por nada. Ele acreditava que, se um espadachim estava disposto a empunhar uma espada e a lutar pela sua vida com ela, esse mesmo espadachim também deveria estar disposto a morrer pela sua espada, com honra e glória de tudo aquilo que ele conquistou em sua vida de guerreiro, antes de perder a sua vida honrosamente em campo de batalha.

Mihawk era rigoroso com os princípios da espada e com as premissas de seu código de ética e da filosofia da esgrima e do Kendo, e esse seu rigor era evidente quando ele matava, sem um pingo de piedade e misericórdia, aqueles que se acovardavam diante de sua presença e de sua espada predileta.

Nos últimos 13 anos, Mihawk estava mais calmo e analítico do que nunca. Ele tinha superado a sua tragédia na infância por completo e também os seus gatilhos envolvendo fogo e bombas, que quase traumatizaram ele durante a sua infância e adolescência. Ele agora tinha a sua mente limpa e esvaziada. Ele tinha somente um objetivo, um único foco, um único alvo para ser cortado com a sua espada. Só faltava Himalia, o continente onde Mihawk estava.

A sua reputação não parava de crescer, novos fãs e também novos inimigos foram criados ao longo dos anos. O espadachim já começava a chamar a atenção de muitos indivíduos que também não eram espadachins, e os próprios líderes executivos do Governo Global também estavam mais atentos nos passos e nas ações de Mihawk do que antes.

Eles tentavam monitorar todos os movimentos dele, mas tinham dificuldades em fazer isso, pois Mihawk não ficava somente num único lugar. O espadachim era um lobo solitário, como se o próprio fosse um único cato no meio de um vasto deserto. Sabendo que o Olhos de Falcão não tinha ninguém consigo para lhe apoiar ou ajudar, eles mandavam algumas flotilhas para lidar com o espadachim, para o prender de uma vez por todas, para que ele parasse de destruir vilarejos e cidades no fim dos seus duelos e para que ele, no futuro, não fosse uma grande dor de cabeça para o Governo e uma grande ameaça para os seus planos sevos e luctíferos.

Contudo, conforme o Governo Mundial recebia notícias de que as frotas enviadas para capturar Mihawk tinham sido totalmente aniquiladas pelo mesmo, eles acabaram por deixar essa ideia de captura de lado, e tentaram de certa forma convencer o espadachim a aliar-se a eles, servindo o Governo como uma espécie de corsário, protegendo-os e ajudando-os enquanto eles, em troca, o deixariam em paz e congelariam a recompensa patente no seu cartaz de procurado.

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