Capítulo 11: Poder Misterioso

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Ao se aproximar do mais velho de uma forma bem calma e tranquila, Mihawk aborda-o friamente com uma única indagação, embainhando a sua katana enquanto isso.

Sabe de quem é aquele corpo que está ali no chão, não é mesmo?

S-sim, sei! É o corpo daquele espadachim cuja cabeça vale 450 milhões de zhinus... Mas, deixe-me respirar um pouco...

O velho de túnica deixou a sua bengala branca cair e ajoelhou-se perante Mihawk, fazendo logo em seguida uma reverência, demonstrando um grande nível de respeito e de admiração por ele.

Mihawk estava um pouco confuso com o comportamento daquele idoso... Quem seria aquele homem afinal? Porque ele estava se ajoelhando perante ele? Eram muitas perguntas surgindo na sua cabeça e por isso ele resolveu quebrar aquele silêncio temporário com uma outra pergunta.

Porque você está fazendo isso na minha frente? Eu nem te conheço...

Você não sabe o quanto eu esperei por este fadado dia.... Eu esperei e esperei, com esperanças de que pelo menos um membro da família Dracule tivesse sobrevivido àquele massacre, e que esse membro fosse o filho de Dracule Eagle, aquele que nasceu com olhos incomuns... 

— Quem serias tu, velhote? E como conheces a minha família?

Ah, meu nome é Aloysius, conhecido nesta ilha como o "Alto Sacerdote da Luz". Fui outrora um grande conselheiro fidedigno do seu avô paterno e do seu pai. Ajudei-os diversas vezes em administrar a ilha invernal que eles governavam. Auxiliava-os nas finanças públicas e na educação das crianças mais carenciadas. Eu fazia o meu trabalho da forma mais sincera possível e seus parentes sempre me apoiaram, até nos meus dias mais melancólicos e vulneráveis, e eu retribuía na mesma moeda. Seu pai confiava em mim como se eu fosse um membro da família dele, e o pai dele, vulgo seu avô, deu-me uma "missão" que me fez suar de tanta responsabilidade que eu tinha que tomar... uma missão que eu não poderia falhar de jeito algum, pois se eu falhasse, tudo iria por água abaixo e eu morreria de uma forma desonrosa... - disse Aloysius com um grande tom de orgulho em sua voz, fazendo um esforço para se levantar com a ajuda de sua bengala que estava bem de seu lado

O meu pai está morto...

Sim, eu sei disso Sr. Mihawk, eu soube dessa notícia. Foi uma notícia bastante triste e angustiante que me devastou emocionalmente. Não sei por quantas noites eu bebi e chorei quando descobri isso. Mas eu sabia de uma coisa, eu tinha que continuar com a minha "missão", independentemente da situação ou do meu estado emocional...

E que "missão" seria essa que você cita?

Te direi muito em breve... Primeiro, vamos sair daqui, as autoridades aqui são um pouco chatas e podem encher a nossa paciência pelos danos aqui causados. Vamos para a minha casa, fica bem perto daqui... É uma cabana humilde de cor marrom bastante acolhedora, lá você não encontrará problemas para chatear a sua cabeça.

Assim sendo, Aloysius e Mihawk caminharam juntos rumo à cabana onde eles ficariam por um bom tempo para se conhecerem melhor e conversarem sobre diversos assuntos.

Chegaram lá em 10 minutos mais ou menos e Mihawk ao chegar lá notou vários detalhes dentro e fora daquela grande cabana graças aos seus majestosos olhos de falcão. Haviam duas varandas, vários livros sobre medicina e outras áreas do conhecimento em algumas prateleiras e estantes. A cozinha estava normal mas dava para ver um bule aparentemente quente, devido ao vapor que saía. Além disso, três pires e três chávenas poderiam ser vistas ao lado de um bule. Os recipientes estavam cheios, com o chá bem quente. Aquele clima era calmo e confortável. Havia também um monte de flores específicas ao redor da cabana, com várias abelhas e borboletas ao redor delas. Flores como túlipas, margaridas, girassóis e petúnias faziam parte daquele floral ameno e idílico.

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