A princesa e o Guarda Roupa: As crônicas de Nárnia

Capítulo 29

O riacho congelado

— Vamos atravessar agora!– Pedro aumento seu tom de voz, por Aslam, o garoto não queria atravessar por aqueles pedaços de gelo quebrando-se, ou queria? Se perguntava Susana.

O som de latidos e uivos eram-se ouvidos, os lobos estavam próximos novamente.

— Pedro! Como quer que façamos isso?– A princesa falou amedrontada encarando o rio, que na verdade era uma cachoeira e eles só haviam de ter percebido isso agora, a água qual deveria esta descendo permanecerá congelada, mas se derrete-se aquele seria o último momento deles vivos.— Vamos nos afogar!

— OS CASTORES NÃO FAZEM DIQUES?– Lúcia olhou para o senhor castor esperançosa

– Não sou tão rápido, querida.– Respondeu o castor gordinho dessa vez tentando ficar calmo.

— Vamos!– Pedro segurou Lucia e Lya pela mão e as puxou, iriam descer pelas pedras até chegar no rio que se descongelava abaixo deles.

— Espere!– Susana gritou irritada.— Quer pensar no assunto um minuto?

— Eu acho que concordo um pouco com ela desta vez, Pedro, é perigoso!– Lya encarou novamente o rio, logo estaria completamente derretido, e ela não queria mesmo morrer afogada. Mas os latidos dos malditos lobos se aproximará, deixando a loira ainda mais confusa de por onde ir.

— Não temos um minuto!– Pedro retrucou irritado, apesar da pressa e ansiedade do garoto ele estava certo; Havia apenas aquele caminho, era a única chance deles. Susana se chateou pelo modo que o irmão falou com ela e desviou o olhar

— Eu só tentei ser realista...– Ela abaixou o tom de voz ficando borocoxô.

— NÃO! só tentou bancar a esperta.— Pedro resmungou ainda irritadiço.— Como sempre!

Em seguida o garoto deu as costas segurando Lúcia pela mão e junto dos castores começou a descer pedra por pedra, Lya encarou a amiga que estava relutante sobre descer aquele penhasco e passar por um gelo quebradiço.

— É nossa única chance!– Disse a princesa estendendo a mão para Susana, que esbugalhou os olhos percebendo que os lobos estavam próximos ao ouvir mais uivos, a pausa para encher a barriga fez mesmo eles perderem um precioso tempo.— Olha, não tenho certeza ainda se alguma coisa aqui é real ou sonho, digo.... Se isso for um sonho, ao menos terei memórias para quando o amanhã chegar; e nessas memórias gostaria que estivesse nela! Então entre morrer aqui em cima sozinha e lá embaixo conosco, creio que com a gente seja melhor! Não tem nada mais romântico que morrer com seus amigos, sabia?

Lya tentou confortar em uma tentativa falha, a Plummer não era tão boa assim com as palavras ainda mais quando estava nervosa
Susana fez uma cara confusa e agora parecia mais assustada

— Isso não me aliviou nem um pouco! Mas tem razão quando disse que não seria nada legal morrer sozinha aqui em cima!– Respondeu a de cabelos negros e segurou a mão da amiga, e juntas ajudaram uma a outra a descer pelo penhasco

Jadis ainda atravessava o rio que estava congelado a mais de 100 anos, o uivo de seus lobos a atraíram para ir mais rápido
Eles haviam farejado o outros Pevensie e a tal Lya
Edmundo ainda estava acolhido no canto do trenó pensando no pior, seus irmãos estavam mortos? Sua grande amiga havia partido desta para melhor?
Ele encarou sua majestade que estava suando por conta do sol que ficava cada vez mais quente, ele estranhou a situação mas permaneceu calado ao ver o rosto sério e maldoso dela. Aquele era o raio de sol mais forte e quente qual narnia houvera de ter em 100 anos!
Enquanto os Pevensie e a jovem princesa terminará de descer o penhasco se depararam com uma situação ainda pior a sua frente, Pedro colocou o pé devagar em um dos blocos de gelo, qual de imediato afundou-se quase levando o rapaz junto, Lya o segurou puxando o mesmo para trás.