Capítulo 3

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Adeus Londres

Era cedo ainda quando os Pevensie e A Plummer acordaram.
Aquela manhã estava mais fria que de costume fazendo os sair de casa bem agasalhados rumo a estação.
Lya parecia está vivendo um sonho, finalmente iria voltar para sua casa!
Mas por outro lado se sentia triste estava indo com os 4 filhos de sua "tia"; iriam deixa-la sozinha em Londres...
A estação estava lotada, pessoas indo e vindo. Muitas mulheres deixando seus filhos sozinhos dentro dos trens, pelo visto não era apenas eles que teriam o destino de saírem de Londres e irem para o interior ficarem seguros.
A srt Pevensie colocava um pequeno broche dourado com um bilhete entiquetando eles na abertura do casaco de cada uma das crianças, parou em Lya que a olhou aprensiva estava com medo de ser furada.

- Tudo bem, querida, não vou te furar.- A tia deu um sorriso confortador para ela terminando, assim, de encaixar o broche no casaco da loira.

Em seguida se direcionou a Lúcia, que parecia querer chorar. Tão pequena e frágil, só havia 5 anos, ainda um bebê... Pedro sentia medo de não conseguir cuidar tão bem dos irmãos mais novos longe da mãe. Lya seguro a mão dele tentando lhe dá apoio, e ele corou um pouco e a olhou dando um pequeno sorriso. Em seguida ela soltou sua mão e segurou o braço de Susana deitando sua cabeça em seu ombro. Susana estava tentando não se demonstrar abalada, mas Lya sabia o quanto a menina estava se sentindo triste. As duas haviam quase a mesma idade, Susana com 13 e Lya logo iria completar. Na noite do bombardei Susana que havera de ter cuidado do pé machucado de Lya, Lya ainda não havia conseguido agradecer então estava tentando servi de apoio para a menina hoje.

- Precisam usar isso. Querida, tudo bem?- Helen perguntou olhando para a filha. Lucia a olhou e em seguida abaixou a cabeça.- Está quentinha?

Lucia apenas afirmou com a cabeça.
Uma cena de se partir o coração, quem gostaria de ficar separado da própria mãe?
Helen se aproximou de Edmundo e começou a prender seu broche com delicadeza.
Edmundo mantia uma cara emburrada, enquanto olhava um panfleto colado na parede "Ajude as criança: ALOJAR EVACUEES É UM SERVIÇO NACIONAL" era o que estava escrito no papel. Edmundo suspirou

- Se o papai estivesse aqui, nós não iríamos!- Edmundo murmurou meio irritado.

- Se ele estivesse então a guerra teria acabado e nos não teríamos que ir!- Pedro retrucou.

- Vai obedecer seu irmão, não vai Edmundo?- A srt Pevensie segurou as mãos do garoto, e o olhou seria, talvez um dos maiores medos dos filhos estarem sozinhos, sem ela, era a falta de obediência de Ed.

Edmundo apenas olhou para Pedro, sem muita expressão, apenas a mesma cara de emburrado de sempre. E voltou a encarar sua mãe, a mulher considerou aquilo um sim e se levantou para abraça-lo, ela tentou lhe dar um beijo na bochecha mas o menino rejeitou. Logo ela se mostrou triste com a ação do filho; E apenas lhe deu um beijo na cabeça um pouco sem ânimo. Susana olhou para mãe vendo que a atitude do irmão havia sido feia, Lya soltou um pequeno suspiro se afastado da garota o coração dela estava doendo, sentiu tristeza. Sim, havia se sentindo triste, quando menor não pode nem sequer se despedir da mãe mas Edmundo poderá e havia rejeitado.
A senhorita Pevensie, se direcionou a Pedro. Eles se olharam ambos com um olhar triste, e se abraçaram. Se via daí a diferença dos irmãos Pevensie, Pedro era amoroso e sempre forá de ser obediente. Edmundo era um bom garota, ele amava a mãe, e como amava! Mas é uma criança em uma fase rebelde e isso piorou depois que seu pai foi a guerra.

A princesa e o Guarda Roupa: As crônicas de NárniaOnde histórias criam vida. Descubra agora