O Princípio De Uma Batalha

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Décimo Primeiro Capítulo

Ao chegarem a atalaia, os jovens se depararam com o exército telmarino, em um número alarmante de soldados, marchando ao encontro deles.

- Com mil bombas! - exclamou Trumpkin ao escutar o que tinham em mente por hora. - É o seu próximo grande plano? - retrucou o anão. - Mandar uma menina à parte mais escura da floresta? Sozinha!

- É a nossa única chance!

- E ela não estará sozinha. - argumentou Susana de prontidão ao lado da irmã mais nova.

- Já não morreram muitos de nós? - a voz do anão agora soava pesarosa.

- Você foi um dos que apoiou aquele plano idiota! - pronunciou-se Theodosia que estava ao lado de Pedro sobre a estrutura de pedra que usavam de mesa. - Não aja como se ele estivesse sozinho naquela decisão. - O mais velho a olhou brevemente, e logo voltou para o anão.

- Nikabrik era meu amigo também, mas perdeu as esperanças. - pronunciou-se Caça-trufas. - A rainha Lúcia não, e muito menos eu.

- Nem eu. - afirmou Theodosia. - E acredito, que se nos chamaram de volta, é porquê também não perderam a de vocês.

- Então vou com ela. - sugeriu Trumpkin e Lúcia o interviu.

- Temos que segurá-los até Lúcia e Susana voltarem. - afirmou o Pevensie mais velho. - Precisamos do máximo de soldados.

- Com licença. - Caspian chamou a atenção de todos que estavam na sala. - Miraz pode ser um tirano assassino, mas como rei, está sujeito as tradições, existe uma em particular que pode nos dar algum tempo. - sugeriu o príncipe.

- O que tem em mente? - perguntou Theodosia cruzando os braços, disposta a escutar o que o garoto tinha em mente.

O plano de Caspian era nada mais, nada menos do que um duelo entre Pedro, o Grande Rei de Nárnia, e o rei telmarino, um plano simples até, porém dependia de Miraz aceitá-lo.

- Theodosia, o gigante Verruma e um centauro irão acompanhar Edmundo, tudo bem? - perguntou Pedro aos presentes na sala e todos assentiram com a cabeça. - Theo, acha que consegue arrumar alguma informação deles que possa nos ajudar de alguma forma? - o loiro agora se dirigiu a garota, e a viu afirmar levemente com a cabeça.

Ele sabia que a mais nova era tão boa em observar quanto era em falar, o que era algo impressionante. Pessoas mais caladas, como Edmundo, são observadora por natureza. Quanto menos se fala, mais atenção pode usar para absorver informações ao seu redor.

Mas Theodosia era um dos casos que falava sempre que achava uma brecha e mesmo assim, sempre tinhas seus sentidos em alerta, para tentar usar tudo que pudessem ao seu favor.

Não demorou muito para que o rei e a rainha, acompanhados do gigante e centauro, chegassem ao acampamento telmarino.

Os olhares dos soldados caíram sobre os dois jovens que tinham um ar majestoso, uma postura de grandeza os envolvia de tal forma, que nem mesmo os amigos, poderiam dizer que eram as mesmas pessoas de momentos antes, pois Aslam assoprara sobre eles.

Edmundo carregava consigo o pergaminho que Pedro havia mandaram para desafiar Miraz, já Theodosia se encontrava observando o local, enquanto tinha sua mão apoiada no pomo de sua espada, que estava em sua bainha.
Quem a visse, talvez pensasse que a loira estava apenas admirada com o acampamento ou apenas distraída, mas nenhuma dessas alternativas estavam corretas.

Os dois logo se encontram em frente a Miraz e seu concelho.

- "Eu, Pedro, por graça de Aslam, por eleição e por conquista, Grande Rei de Nárnia, Senhor de Cair Paravel, Imperador das Ilhas Solitárias, para evitar o abominável derramamento de sangue, por meio desta, desafio o usurpador Miraz a uma única luta no campo de batalha. A luta será até a morte. A recompensa será total rendição." - concluiu Edmundo em voz alta e clara, para que não restasse dúvidas no que acabara de falar.

𝐓he 𝐅irst's 𝐆rand 𝐃aughter: Príncipe Caspian Onde histórias criam vida. Descubra agora