Se for verdade que a vida termina em morte, para que tanto esforço?

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Para que acordar se vamos correr a roda do hamster novamente. Se vai ser o mesmo sol que nasce e a mesma lua ao anoitecer, mudando de vez em quando a posição somente. Se não posso ser alguém melhor, de que me vale ficar.

É claro, se há um propósito maior, então a roda já não é significante, e sim o propósito.

Não repita tanto as mesmas coisas, quando elas se distanciam sentirá falta.

Não é a memória da pessoa em si o que incomoda, é a falta da sua participação nesse cenário pessoal, que ano após ano vem sendo o mesmo.

Creio que me incomoda mais uma pessoa comodista do que a falta de alguém que amo e já não pode estar perto o tempo todo. A vida é longa, curta para os que são lentos em percebê-la correndo, e torturante para quem a sente indo embora.

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