Capítulo 25

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(+18) ATENÇÃO CRIANÇAS, HORA DE DORMIR! OBEDEÇAM A TIA TÁ? (+18)

POV: CARLA

Segunda-feira, Apartamento do Arthur.

Por mais que nós já tivéssemos na segunda garrafa de vinho, eu não poderia culpar a bebida pela minha atitude. Nunca estive tão consciente dos meus atos, do que eu tinha acabado de confessar sem pensar duas vezes e principalmente, do que eu estava prestes a fazer.

Carla: Eu não sei você, mas eu já tô cansada de negar tudo isso... - disse deixando a taça de lado enquanto levantava e passava uma perna por cima dele, deixando propositalmente meu joelho esbarrar levemente no meu alvo, causando nele um leve choque, que ficou evidente quando ele jogou a cabeça pra trás apoiando no sofá e fechando os olhos, na tentativa de manter o pouco de controle que restava aquele ambiente, coisa que eu já tinha desistido e ele, bom, claramente desistiria em breve.

Arthur: Car-la... Você, bebeu, eu... eu não quero que você se arrependa, então por favor me... me ajuda. - falou suplicando com os olhos fechados.

Carla: E se a gente se arrepender junto? - disse enquanto colocava os braços no sofá deixando um em cada lado do seu rosto, aproximando nossas bocas e subindo até o seu ouvido. Não é uma ideia tão ruim assim é? - falei mordendo levemente sua orelha.

Sabe quando você vê uma granada e sabe que se puxar o pino ela vai explodir? Pois é, eu sabia que esse era o pino, eu puxei, puxei sabendo o que viria acontecer e querendo que acontecesse. Tive a certeza que a explosão era real quando senti o puxão forte e firme das mãos grandes dele apertando minha cintura me fazendo cair em seu colo, confesso que não sei explicar o motivo da descarga elétrica que percorreu cada milímetro do meu corpo, se foi o contato de nossas intimidades ou o nosso beijo faminto, era tudo ao mesmo tempo, eram estilhaços de todos os lados. Como eu falei, era uma explosão e eu estava amando sentir cada impacto. Levei minhas mãos até a barra da sua blusa e subi com ela deixando minha unha arranhar de leve seu abdômen e em resposta ele cessou o beijo e soltou um suspiro ainda com nossas bocas coladas e me ajudou a terminar de tirar sua camisa. Ele passou um braço pela minha cintura e com o outro deu o impulso que foi o suficiente para nos colocar de pé. O caminho até o quarto não foi tão breve, já que ele fez questão de me prensar contra todas as paredes da casa. Só quando enfim chegamos no quarto eu soltei minhas pernas da sua cintura descendo pra cama. Ele abriu o botão e o zíper do meu short enquanto beijava o meu pescoço dificultando a minha função que no momento era de ficar ajoelhada na cama. Ele desceu o meu short devagar passando as duas mãos na minha bunda deixando um aperto que me fez tremer enquanto eu tentava ter coordenação motora suficiente pra tirar o short dele o que não deu muito certo porque quando eu olhei só tinha conseguido abrir o botão e a metade do zíper.

Arthur: Você ainda tá com muita roupa, não acha dona Carla? - falou no meu ouvido enquanto deslizava um dedo na cava da calcinha do body.

Carla: Você acha? - falei me afastando e subindo com ajuda dos cotovelos até o meio da cama e quando ele ia subir na cama, estiquei o pé batendo no seu peitoral e parando-o na beirada da cama e ele me olhou arqueando as sobrancelhas. Você primeiro! - disse descendo o pé pelo seu abdomem sarado e ele logo entendeu o recado e deixou o short escorregar pelas pernas revelando a box branca que estava quase sendo perfurada com o conteúdo que ela guardava, o que fez meu coração adiantar umas 10 batidas naquele segundo.

Arthur: Sua vez - disse cruzando os braços e eu logo obedeci e comecei a tirar o body e sob seu  olhar atento, eu tirei a última peça de roupa que ainda me restava. Ele me puxou até a borda da cama depositando beijos no meu pescoço, descendo pelo meu colo, seios e barriga e quando eu achava que ganharia o que tanto queria, ele desceu até meu tornozelo e começou beijar a parte interior da minha perna até a coxa, depois a outra perna, atingindo um nível desumano de tortura

Carla: Ar-thur... - levantei meu o olhar repreendendo o joguinho na esperança que ele entendesse o recado.

Arthur: Calma, você vai ter o que você quer, você sabe que vai... Mas antes eu tenho uma promessa a cumprir, vou beijar cadê pedacinho dos seus 1,53m. - falou com a boca a centímetros de distância da minha intimidade e depois me olhou com um sorriso largo no rosto, como de quem sabe que tá vencendo, ele tava e sabia disso.

Filha da puta! Eu podia jurar que chegar no meu ápice só de ouvir ele falando, mas mudei de ideia quando ele depositou um beijo lento e molhado no meio das minhas pernas e eu senti cada músculo do meu corpo entrar em pane enquanto ele explorava cada pedacinho meu, o desgraçado cumpriu a promessa dele.

Carla: Eu.. eu quero vo-cê, agora! - levantei puxando ele pelo braço e foi o suficiente pro sorrisinho de vitorioso brotou novamente no rosto dele.

Arthur: Você que manda! - ele disse subindo na cama tirando a cueca e se posicionando e enfim nos conectou pela primeira vez, com nossos rostos colados e as nossas respirações descompassadas se confundindo em meio a beijos e gemidos. Gostosa pra caralho! - falou em um gemido rouco.

Carla: Você que é! - disse com dificuldade enquanto arranhava as costas dele. Não foi preciso muito para que chegássemos juntos ao nosso limite. Ali caídos na cama com as respirações o descompassadas eu queria expressar o quanto tinha sido bom pra mim, mas não achei nenhuma palavra que pudesse descrever o que eu tava sentindo, talvez meus neurônios ainda estivessem ocupados demais liberando as ondas de prazer pelo meu corpo, então eu apenas olhei pra ele e ele tateou a cama até achar minha mão, puxou e depositou um beijo demorado no dorso da minha mão enquanto me olhava com os olhos que estavam absurdamente lindos e da cor de marte. Foi ai que eu entendi que estávamos sentindo a mesma coisa, era todo aquele desejo guardado, o tesão de explorar o corpo um do outro, agora sem pudores, cada pedacinho era uma as descobertas excitante. Era necessidade de matar toda aquela saudade. E nos esforçamos pra isso, a noite toda pra ser mais exata, no banheiro na tentativa de um banho, no sofá quando fomos juntar as coisas do jantar que acabaram ficando por lá mesmo e por fim na bancada do banheiro quando ele foi escovar os dentes e eu não deixei.

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