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- bom. O "plano"- o loiro fez aspas com os dedos enquanto eu estava hipnotizada em seus olhos azuis.- é muito bom. Um dia antes do casamento, vocês conseguem o Arthur novamente.- Joshua sorriu.

- a gente precisa casar já?- Noah perguntou confuso.

- não exatamente, mas quanto mais cedo melhor. Para ambos.

- ótimo.- sorri.- obrigada senhor Beauchamp.- sorri corada e ele riu nasal apertando minha mão e assim se levantou pegando sua maleta.- eu te acompanho até a porta.- falei simpática e levei o loiro até a porta.
Ele saiu da sala de Noah pleno, quando me virei Noah estava todo cínico sentado.

- assanhada.- Noah disse sério me encarando e eu fui até ele arrumando meu vestido.

- eu? Eu não, só fui simpática com ele, pra você se uma mulher for simpática com um homem significa que ela esta com segundas intensões?- fui atrás dele a aproveitando que ele estava sentado, alisei seu peitoral.

- eu não penso assim, só de vez em quando.- ele disse.

- odeio homens machistas. sorri e beijei seu pescoço.- não fique com ciúmes do meu advogado.

- quem disse que eu estou com ciúmes? Você é minha mesmo.- falou como uma criança mimada.

- não. Eu sou solteira, independente.

- noiva. E porque que esta dando uma de mulher poderosa e feminista? Você não é assim.

- você ainda não me pediu em casamento, não me considero noiva ainda.- sorri cínica.

- precisa disso tudo?- ele resmungou.- só o anel ta ótimo, você vai aceitar do mesmo jeito ué.

- não, eu quero um pedido digno. É de mentirinha mas tem que parecer que a gente se ama.

- a claro.- ele riu sarcástico.- não levo jeito com isso Sina.

- você já foi casado, pediu a mãe de seus filhos em casamento de um jeito bem fofo, não pediu?

- podemos não falar dela?- ele suspirou.

- desculpa.

- tudo bem, você não tem culpa. Mudando de água para o vinho, vamos jantar fora hoje, vou deixar uma babá em casa e a gente vai em algum restaurante, vão nos ver e tirar fotos.- ele riu nasal.- temos que começar.

- depois a gente pode ir em um motel bem caro? Sabe, que tem aquelas camas lindas, macias e tudo mais.- perguntei.

- sim Sina, podemos.- ele riu nasal.

- ah, agora vai ter que começar a me chamar de amor.- sorri sarcástica.

- palavra forte demais pra nos resumir. Mas quem sabe.

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