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Confesso que eu achei o Thomas fofo, ele é o oposto do Noah, porém, eu amo o moreno.
Por mais que ele seja chato, possessivo, ignorante, nada gentil, nada cavalheiro, ainda é o cara que roubou meu coração, e apertou ele.

- esta entregue.- Thomas sorriu parando o carro em frente a mansão de Noah.

- obrigada Thomas.- sorri fraco. Eu estava meio zonza por conta das taças de vinho.

- hey, me chama só de Tom.- ele riu nasal e tirou meu cinto e o seu.- esta cansada, uh?

- estou.- sussurrei entre suspiros fechando meus olhos.

- Noah não vai gostar de me ver.- ele riu nasal e eu fiquei olhando o mesmo.

- porque?

- não temos uma boa relação.- ele coçou a cabeça.

- porque?

- longa história.- o mesmo riu nasal e saiu do carro, deu a volta e abriu a porta pra mim, sai e senti o vento gelado bater em meu corpo.

- está frio.- ri nasal e a gente foi andando ombro a ombro, ele me segurava pois eu estava meio mole com a cabeça em seu ombro.
O mesmo parou e tirou seu blazer, colocou sobre meus braços com um sorriso fraco no rosto olhando meus olhos. A gente foi caminhando até a porta onde ele me deixou despindo um beijo no canto de minha boca, antes de eu entrar ele foi indo pro seu carro. Deu um tchau no ar e entrou, assim como eu entrei na mansão que estava escura.
Subi as escadas meio tonta segurando o blazer de Tom, eu podia ter devolvido.

Entrei no quarto lentamente me despindo dos saltos soltando longos e pesados suspiros, até sentir meu corpo ser puxado pela cintura e minha bunda parar entre suas pernas. É fácil reconhecer ele, Noah tem uma pegada que deixa qualquer mulher louca. Ele deu beijos em meu pescoço e eu fiquei ali, parada e arrepiada sentindo sua respiração quente em meu pescoço.

- de quem é isso, uh?- ele falou rouco em meu ouvido jogando o blazer no chão.- o perfume é masculino, com quem estava, Deinert?

- um amigo.- falei enquanto ele abaixava o zíper do meu vestido.

- um amigo.- ele ficou em silêncio.

- ah, não começa.- resmunguei.

- você é minha, querendo ou não, não tem porque, você só é minha.- ele disse em um tom autoritário e deixou o vestido cair ao chão, fez eu me virar para ele e com sua pegada maravilhosa selou nossos lábios, eles se encaixam tão bem. Quando paramos, fiquei com a cabeça encostada em seu peitoral enquanto ele andava até a cama. Se deitou e me colocou deitada ao seu lado.

- porque, sua?- o abracei.

- não tem porque.- ele disse simples.- qual o nome dele?

- Thomas.

- não quero você com ele, uh?

- porque?- beijei seu pescoço cheiroso.

- você faz muitas perguntas.- ele riu nasal.- só fique longe dele.

- assim, claro.- falei irônica. Óbvio que eu não vou respeitar ele, ele não me manda.

- estamos juntos, mas por contrato ou sem contrato, você é minha.

- menos, bem menos.

- não. Seu corpo é viciante, tocar sua pele macia é algo inexplicável, sua voz é como música para os meus ouvidos, seu cabelo é cheiroso, seu beijo é anestésico da minha dor e a sua risada, porra a sua risada.- ele fechou os olhos e sorriu.- sem contar que você é uma puta de uma gostosa, Deinert.- ele disse e me olhou, eu estava completamente, loucamente, hipnotizada nele.

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