wishes

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Nós acordamos, eu arrumei as crianças com fantasias legais e levamos elas para a escola.
Elas vão passar de casa em casa, fantasiados perguntando "doces ou travessuras?" já que é halloween. Eu e Noah saímos para almoçar fora, para passar um tempo juntos e para escolher meu vestido de casamento, ele não vai ver, óbvio.

- você não vai usar esse tipo de vestido.- ele me encarou por um tempo.- é muito transparente vida.- ele fez careta.

- não pedi sua opinião.- falei óbvia enquanto olhava os exemplares de vestidos de noiva.

- Sina você é minha noiva, acha que vou deixar você usar isso? Se for pra ir com ele, vai pelada de uma vez.

- sou sua noiva, não sua propriedade.- falei.

- Sina não me testa. Puta merda olha isso.- ele olhou um vestido totalmente "transparente", mas era lindo.

- imagina eu dentro disso. Que delícia.- falei animada.

- não, não.- ele fez careta.- amor, você vai ficar gostosa nesse vestido mas é um casamento, vai ter crianças lá.

- porque esta mais machista do que o normal, uh?

- eu não sou machista.- ele disse e respirou fundo me olhando.- usa, se quiser vai pelada, de lingerie, não vai no casamento se preferir.- cruzou os braços.

- Noah é só um vestido.- falei óbvia.- mas vamos embora, eu compro em outra loja, ta certo que você é rico, mas não é por isso que vamos gastar um rim em um vestido que vou usar um único dia.- falei e ele pegou minha mão delicadamente, saindo da loja.

Abriu a porta do carro pra mim e eu entrei, o mesmo entrou também e logo começou a dirigir, calado, apolpando minha coxa de vez em quando.

- comprei uma coisa pra gente.- ele resmungou dirigindo.

- de comer?- perguntei animada e ele negou com a cabeça.
Noah parou em frente a um prédio enorme, abriu a porta do carro pra mim e a gente saiu.
Ele me guiou até a entrada, pegou umas chaves e a gente foi pro elevador.
Subimos pro último andar e eu estava perdida, sem entender, ele comprou o prédio pra gente?
O moreno abriu uma porta e logo entramos, era enorme enorme e chique.

- oque acha?

- é bonito.- sorri.- comprou isso? A gente já tem uma casa, enorme por sinal.

- não, isso já era meu faz tempo, comprei quando comecei a namorar com a mãe das crianças.- ele sorriu fraco e pegou minha mão indo pra um quarto.- espero que você não se importe.- ele abriu a porta.

Era um quarto muito chique com uma cama enorme. Tinha uma espécie de pole dance e chicotes pendurados nas paredes, pênis de ferro, uns com texturas e aqueles de bolas. Fiquei olhando tudo aquilo paralisada por um tempo até ele falar.

- eu estive pensando, você gosta disso, não gosta?- ele sorriu torto me olhando.

- oque isso significa?- perguntei confusa me aproximando dos chicotes.

- eu não vou fazer isso com você, só se você me pedir, aí não tem volta e sim arrependimento.

- vai me bater, com isso?- falei tocando os chicotes e ele logo puxou minha cintura, colocando nossos corpos.

- bater é uma palavra muito forte, por mais que seja isso.- ele sussurrou e eu fiquei gelada.- prefiro chamar de sexo selvagem.

- porque esta me mostrando isso só agora?

- porque sim, queria ter certeza que você me amava.- ele mordeu meu nódulo.

- isso é prendedor de mamilos?- perguntei e me estiquei um pouco pegando oque eu vi.

- sim, é um prendedor de mamilos.- ele disse me olhando com um sorriso no rosto.- Sina você não precisa fazer isso.

- é só sexo- falei óbvia e ele negou com a cabeça.

- você vai sentir dor, e eu não vou parar.- ele me disse e eu encarei ele por um tempo.

- quer que eu sinta dor então?

- não é isso. Não quero ver a mulher que eu amo sofrendo, é só uma forma mais interessante de fazer sexo.

- usou isso com a mãe das crianças?

- não, ela não gostava.- ele disse simples.- eu usava com minhas peguetes, mas elas me processaram sendo que eu avisava sobre isso no começo, não obriguei ninguém a fazer nada.- ele suspirou e me deu um selinho demorado.- só faço se você quiser.