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- silêncio.- Lysa resmungou.
Ag ente passou o dia queimando a bunda na piscina e como esfriou a tarde, a gente resolveu assistir um filme. Malévola, eu gosto, as crianças também.
Eu e Noah já estamos preparando coisas pro nosso casamento, eu estou apressando ele por causa do Arthur e temos que casar antes da audiência dele, caso algo acontecer se ele for preso, a gente já casou.

- ai que gostosa.- Noah resmungou no meu pescoço vendo o filme e eu revirei os olhos.

- ela parece a minha bunda.- Matteo disse deitado vendo o filme.- branquela.- ele começou a rir sapeca.
Quando o filme acabou, as crianças estavam capotadas no sofá, dormindo.
Noah levou todas para as suas devidas camas e subiu comigo. Nos deitamos na cama e eu fiquei agarrada nele.

- eu quero que seja em um jardim.

- jardim? Que brega.- ele resmungou.

- não é brega.- falei e ele me deu um selinho.- quero que seja logo, quero o Arthur, quero sentir o cheirinho dele.

- eu sei, eu também quero.- ele suspirou.- mas eu prometo que vamos nos casar logo, uh? E vai ser um dia incrível.

- ta, te amo.

- como é?- ele riu nasal.

- eu te amo.- bufei.

- te amo.- eu estava de colete mas o tiro foi na testa.

- ta vai, você prefere meu cabelo grande, ou curto?

- você que tem que decidir.- ele disse óbvio.- pra mim tanto faz, até careca. - ele riu.- ou não, não vai dar pra puxar.- riu cafajeste.

- ah.- ri nasal e ele me apertou nos seus braços. Isso ta bom demais, só falta o Arthur.- posso te fazer uma pergunta besta?

- uhum.

- você quer ter mais filhos?- perguntei.

- depende.- ele sorriu fraco.- já tenho cinco, isso é ótimo. Mas porque não seis?

- credo.- resmunguei rindo dando beijos em seu pescoço. - faz vasectomia.

- não.- ele fez careta.

- seu gozo, é um prejuízo, sabia?

- eu sou rico.- ele disse óbvio.

- metido. - ri.

- agora você também é, mas eu sou o patrão.

- vai se fuder, vai.

- mal chegou na minha casa e já ta assim.- ele fez careta.- mal te pedi em casamento, abusada do caralho.- ele riu deu um tapa ardido em minha bunda, eu sabia que seus dedos iam ficar desenhados ali.

- você gostava muito da mãe das crianças?

- sim. Eu era louco por aquela mulher.- ele suspirou. - mas acho que não era tão recíproco.

- você agia assim com ela também?

- assim como?

- cafajeste?

- de vez em quando.

- a relação de vocês, era boa?

- porque essas perguntas agora?

- porque você nunca fala dela, eu queria saber.

- era uma relação normal, ela só era muito mesquinha, fresca e metida, oque me irritava muito.

- ah sim.- sorri fraco. Me sinto insuficiente.

- mas eu amo você, não duvide disso, ta bom? Posso falar muito bem da Cecília pois ela é a mãe dos meus filhos. Mas eu possi passar horas, dias, semanas e meses falando bem de você, você é única Deinert, e eu me sinto privilegiado ao te chamar de minha.- ele deu um sorrisinho no final e seus olhos brilharam.

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