9: Passeio & Encontro indesejado

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ℂ𝔸ℙ𝕀𝕋𝕌𝕃𝕆
ℕ𝕆𝕍𝔼

No outro dia, quando acordo, Lourenço
não está na cama. Vou em direção ao banheiro e também não o encontro por ali. Eu lavo o meu rosto, ainda bocejando. O clima ainda está frio lá fora. Tomo um banho quente e visto uma roupa interessante, que não me deixa tão sem graça.

Decido enviar uma mensagem para Lourenço, já que ele não retorna no meio tempo em que me enfio em minhas roupas, arrumo meus cabelos e dou um jeito em minha cara. No entanto, quando apanho meu celular, vejo que já há várias mensagens dele.

“Desculpa, estava com muita fome e você dormia tão bem… Te encontro lá embaixo?”

Eu apanho a minha bolsa e deixo o
quarto. Lá embaixo, encontro Lou. Não
somente ele, mas todos os meus amigos.

— Bom dia, bela adormecida. — Ana brinca.

Seu cabelo loiro aparenta estar ainda mais claro e dois brincos lindos e enormes adornam suas orelhas. Ela leva a xícara de café aos lábios em tom carmesim. Lorrie se ocupa em tentar engatar uma conversa com Lourenço, contudo, noto como o meu amigo aparenta realmente estar bem distante. Marvin, Troy e Caleb parecem muito empenhados em falar sobre algo que só interessa realmente a eles. Eu me sento junto a eles.

— Bom dia. — saúdo, respondendo Ana e encarando-a feio por ter me chamado de “bela adormecida”.

A conversa dos meninos cessa. Lorrie apanha sua própria xícara de café e Caleb captura um morango, dando uma mordida nele com um sorrisinho cínico que nunca deixa seus lábios.

— Bom dia, abelhinha. — ele responde. Seu cabelo está mais bagunçado que o dia anterior. As órbitas castanhas posicionadas sobre mim.

— Betty, desculpa não ter te esperando, eu estava com fome. — Lou tenta se explicar.

Ignoro completamente o tom sarcástico de Caleb Hirsch e fito meu amigo, oferecendo a ele um sorriso bem largo.

— Não tem problema, Ren. — sibilo.

Ele apenas sorri e Lorrie o envolve em outros assuntos. Lourenço sempre sendo extremamente educado enquanto a responde. Acho mesmo que provavelmente nenhuma investida da minha amiga vai surtir efeito. Se realmente fosse ocorrer, Lourenço teria dado-lhe motivos para que ela tivesse certeza disso há certo tempo.

— O que vamos fazer hoje? — Lourenço pergunta. 

— Não sei. — Ana responde. — Lorrie, o que vamos fazer hoje, já que foi você que nos convidou?

Lorrie desvia seus olhos esverdeados de Lourenço e os posiciona sobre Anastásia, tentando controlar seus nervos. Não era Lorrayne García a mais calma entre todos nós?

— Ah, não sei. — ela reconhece.

— Nós podemos conhecer o Museu de História Natural ou o Kuntshistorisches Museum. — Caleb propõe, apanhando outro morango e levando à boca.

— Quero mesmo é ir a algum lugar de noite. — Ana relata — Conhecer alguém e beijar bastante. Ou ir aquele lugar onde tem aquele mercado que eu esqueci o nome.

Karntner Strasse. — Caleb a lembra.

Anastácia meneia a cabeça.

— Isso mesmo!

Olho ao redor, percebendo que Cheyenne não está conosco.

— Onde está a Chey? — indago.

— Não vem conosco. — Ana responde. — Ontem ela foi no meu quarto à noite porque estava triste. Ela disse que está com muita saudades do Jasper e que vai passar o dia em chamada de vídeo com ele.

Para Todos Os Meus Ex NamoradosOnde histórias criam vida. Descubra agora