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Vista teu sorriso contagiante.
Expressão alegre de Mona lisa.

Combine com teu semblante elegante.

Traga no olhar a meiguice de uma sacerdotisa.

Luis Moacir Araldi: Teu sorriso.

-Moça, você quase me matou do coração! -Ela disse baixinho.

Descongelei, mas ainda nos olhávamos estranho.

- Desculpe, não era minha intenção.- Sorri. O que saiu meio torto, porque ainda estava um pouco desconcertada.

Agora que a luz foi acesa pela mulher, eu a via de forma clara. Com uma calça cinza de alfaiataria, que parecia ter sido feita sob medida para ela, uma camisa de botões branca, com as mangas dobradas até o antebraço e por dentro da calça, com um livro em mãos, e cabelos curtos e negros na altura do queixo. Sua beleza era notável.

Havia um certo deslumbre em nossa troca de olhares, era quase palpável.

A mulher de cabelos escuros e curtos, escorregou o olhar por toda a minha estrutura discretamente, mas percebi. Ela fixou o olhar em meu rosto, demorou um pouco nos lábios e fixou seu olhar no meu novamente.

Eu sentia uma certa estranheza nas minhas sensações naquele momento, todos os meus pelos se eriçaram com apenas um olhar, mas não parecia um olhar qualquer, era intenso, como se pudesse enxergar todas as minhas camadas, o corpo, a alma, o espírito e todos os meus pensamentos.

Ela era deslumbrante.

- Me chamo Lisa, e a senhorita? - questionou de repente, se encostando no armário da dispensa com os braços cruzados e o olhar ainda fixo no meu.

Acabei me atrapalhando com as palavras, e pareceu que meu nervosismo a divertiu, porque ela soltou um riso anasalado e novamente, senti um leve arrepio em minha nuca.

- Me chamo Roseanne Park. - Me apresentei enquanto ajustava o meu robe, que insistia em escorregar pelo meu ombro.

- Bem, você gosta de chá de camomila, Srta. Park? - Perguntou Lisa, com um sorriso de lado.

- Gosto. - falei, apesar de ter saído como um sussurro.

- Eu prefiro café. - Lisa deu uma leve risada.

- Pode ser também. - Digo, mas logo me arrependo, porque na minha cabeça, dei a entender que estava pedindo para ela fazer.

- A senhorita parece estar sem sono, então vou fazer o chá, talvez isso lhe ajude a dormir.- Lisa se virou e pegou o sachê, enquanto pegava a chaleira que já saía fumaça, provavelmente já havia colocado a água para ferver antes.

Contemplação 1 | ChaeLisaOnde histórias criam vida. Descubra agora