Capítulo 7

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Lance

Hoje foi legal, achei que o Keith ia ser super grosso comigo o dia todo. Mas ele foi realmente legal. Me convidou até pra festa do pijama deles. Será que isso significa alguma coisa?

Aí mas que vergonha... Assim que saímos do carro eu resolvi falar pra ele que eu estava feliz e que queria recomeçar. Mas durante a viagem eu fiquei com vontade de chorar. Eu realmente fui muito babaca, isso me deixou tão triste. Se eu começasse a falar eu com certeza iria chorar... Sou tão idiota!

Verônica riu de mim quando eu contei que quase chorei na frente dele. Ela foi uma das que disse que eu tinha sido babaca, muito babaca, repetiu isso várias vezes. Até me deixar com lesa na consciência.

— Certo, Lance — ela começa — O que você tem que fazer agora é se desculpar o quanto antes. E resolver esse mal entendido.

— Eu sei, Ronie — suspiro.

— Lance! Ronie! — Marco entra correndo na sala.

— Que foi, Marco? — Ronie pergunta.

— Hora do jantar! Rápido! — ele pega minha mão e começa a me puxar.

— Tá, já estou indo tampinha!

Ele me mostra a língua e eu faço o mesmo. Ele então volta correndo pra cozinha.

— Só... Faça isso antes que as coisas piorem.

Ela então levanta e sai. Eu fico um tempo ainda. Ela tem razão... Suspiro. Certo, farei isso logo. Me levanto e me junto a minha família.

Certo, já estamos no intervalo, e James NÃO DESGRUDA DO GAROTO! Que ódio! Deixa o garoto um pouco sozinho, por favor! É pedir muito? Tá! Todos os dias, antes do quarto período e antes de acabar o intervalo, Keith vai até o armário dele. Quando ele for, eu vou. Provavelmente James não vai com ele vai?

— O que acha, Lance? — Matt me pergunta e todos me olham.

— Não tenho uma opinião formada — digo e todos riem.

— O que foi?

— Lance, o Matt não tinha falado nada. Ele só soltou essa frase pra ver se você estava prestando atenção na conversa — Pidge diz com a mão na barriga.

— Vão se fuder! — vejo Keith se levantar e me levanto também.

— Ei! Não é pra tanto! — Allura ainda ri.

— Eu tenho uma coisa pra fazer! — começo a andar na direção da saída. Mas assim que chego a porta esbarro em alguém.

— Lance, só podia ser — ela brinca.

— Nyma! Estava te procurando. Como você está?

— Estou bem! E você?

— Ah, estou dizendo isso pelo fato de você ter saído mais cedo ontem — sorrio.

— Como você sabe? Andou perguntando por mim? — ela dá um sorrisinho.

— Ah... Bem... Talvez — sorrio sem graça.

— Você é um fofo mesmo!

— Que isso, eu só fiquei preocupado de não te ver na saída.

— Me esperou? — ela coloca uma mecha atrás da orelha.

— Hã... Sim — sorrio sem graça.

— Me de seu celular! — ela me pede e eu a olho confusa — Vou te dar meu número, bobo!

The best of meOnde histórias criam vida. Descubra agora