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Eu nem acreditava no que estava acontecendo e queria me socar por estar me sentindo tão ansiosa. As horas pareciam passar cada vez mais devagar e as 21:00 não chegava de jeito nenhum. Além de tudo, eu não sabia se ele passaria a noite inteira comigo ou se iria embora de madrugada. Não sei dizer o que esperava, mas tinha medo de me decepcionar se ele fosse embora enquanto eu estiver dormindo ou até mesmo após terminarmos. 

Merda, o que está acontecendo comigo? Não quero sentir demais. Não quero ir rápido demais. 

Os minutos se arrastavam cada vez mais lentos e eu checava minha roupa e cabelo a cada cinco minutos. Também mandei algumas mensagens desesperadas para as meninas que, do jeito delas, tentaram me acalmar. Isso não era um encontro, mas eu não deixaria de me arrumar um pouco, né? 

Quase caí do sofá quando ouvi o interfone tocar. Corri até o espelho e ajeitei tudo novamente, antes de ir apressadamente abrir o portão e a porta de minha casa para que ele entrasse. Por que de repente eu estava me sentindo tão tímida? 

— Oi, Anahí — Ele sorriu e me deu um selinho. Eu com certeza fiquei vermelha. Ótimo. 

— Oi, Alfonso. — Sorri. Ele entrou e eu fechei a porta — Sinta-se à vontade, quer algo?

— Sim, você. — Ele mordeu o lábio e me puxou para perto pela cintura, beijando-me intensamente em seguida. 

Não estávamos indo rápido demais? Ou será que eu estava com alguma esperança aqui dentro e estava sendo exagerada? 

Alfonso me pegou no colo e beijou meu pescoço. Ele subiu comigo até o andar de cima, enquanto eu distribuía beijos por seu pescoço. 

— É a segunda porta a direita — Eu disse. 

Entramos em meu quarto e ele me deitou na cama após fechar a porta. Deitou-se por cima de mim, e voltou a me beijar.

Empurrei-o ficando por cima e rebolei lentamente sobre seu pau, que já estava bem animado. Ele apertou minha bunda com força, me fazendo arfar. 

— Porra, Anahí. — Ele mordeu meu lábio. 

Senti suas mãos subindo meu vestido e levantei meu corpo um pouco para que ele pudesse subi-lo, em questão de segundos a peça estava no chão e eu me encontrava apenas de calcinha, que ele logo fez questão de remover. Alfonso encarou meu corpo e mordeu o lábio. Seus olhos brilhavam e eu podia sentir todos os efeitos que apenas o seu olhar me causava.

— Você é tão gostosa — Ele murmurou, antes de atacar meus lábios novamente. Durante o beijo nos ajoelhamos na cama e eu desabotoei sua camisa, tirando-a e arremessando para qualquer lugar do quarto. Depois, abri sua calça e ele se sentou na cama para tirá-la junto com a cueca, parando o beijo por alguns segundos.

Deitei-o na cama e sentei-me em cima dele, eu podia sentir seu membro duro roçando em minha intimidade e... oh, aquilo nunca tinha sido tão excitante como agora.

— Você está tão molhada, Any — Ele disse e eu mordi seu lábio. Em seguida, beijei seu queixo e fui descendo os beijos por seu pescoço, tronco e virilha. Passei a língua pela cabecinha de seu membro, desci e subi por toda a sua extensão e coloquei-o na boca. Ele gemeu e segurou meus cabelos enquanto eu o chupava, puxando-os quase o tempo todo.

— Oh, Any, isso — Ele disse quando eu comecei a chupa-lo mais rápido, ele também começou a guiar os movimentos, tentando reprimir seus gemidos. Voltei a passar a língua por sua cabecinha e ele se contorceu, mordendo os lábios e gemendo mais alto — Porra, Anahí.

Não demorou muito para que ele gozasse. Ele me puxou para cima e virou-me na cama, beijando-me com urgência. Sua mão percorreu meu corpo até minha intimidade e ele me penetrou com dois dedos e movimentou-os rapidamente dentro de mim, fazendo-me gritar com a surpresa.

— Porra, Any, você está tão pronta pra mim.

— Eu quero você, Alfonso.

— E você terá, mas antes — Ele parou com os movimentos e desceu até minha intimidade. Logo pude sentir sua língua quente passando por ela toda, ele pressionava sua língua contra meu clitóris enquanto fazia movimentos circulares e aquilo era magnífico! Gemi, levando minha mão até seu cabelo e puxando-o. Me contorci na cama quando ele me penetrou novamente com dois dedos, enquanto sua língua estava em meu clitóris. Movimentei meus quadris enquanto gemia. Aquilo estava maravilhoso, mas eu queria mais, precisava dele dentro de mim.

— Alfonso — Tentei falar, mas a única coisa que saiu da minha boca foi um grito. Eu havia gozado quando ele sem avisar aumentou o ritmo de seus dedos. Puta merda.

— Sim, querida? — Ele disse quando se deitou ao meu lado e me beijou novamente.

— Quero você.

— Eu também quero você — Ele mordeu os lábios e pegou uma camisinha no bolso de sua calça.

Observei-o colocar a camisinha e se posicionar entre minhas pernas, mordi os lábios quando ele me penetrou lentamente. Eu já disse que ele era totalmente gostoso?

Alfonso começou a acelerar os movimentos e eu cravei minhas unhas em seus ombros. Ele me beijou rapidamente antes de começar a estocar forte e rápido. Gritei. Caralho, aquilo não poderia ficar melhor. Quando ele me beijou novamente eu percebi que aquilo poderia ficar melhor sim. Meus gemidos não eram nada contidos assim como os dele, mas quem liga? Eu não estava nem aí, só queria aproveitar aquele momento.

Arranhei suas costas e ele continuou com os movimentos. Agradeci mentalmente, aquilo estava gostoso demais para diminuir o ritmo.

— Você é tão gostosa e linda — Ele gemeu. Ouvi-lo me elogiando daquela forma, me excitava ainda mais.

— Alfonso — Gemi enquanto ele me encarava mordendo os lábios. Mais algumas estocadas e nós gozamos. Ele foi diminuindo o ritmo e após me dar um beijo, senti a sensação de vazio quando ele se deitou ao meu lado. Eu preferia quando ele estava dentro de mim.

— Você é incrível, Anahí.

— Você é incrivelmente gostoso, Alfonso — Sorri.

Ele sorriu, me deu um selinho e beijou minha testa, puxando-me para deitar a cabeça em seu peito. Após alguns minutos, Alfonso me beijou novamente e iniciamos tudo outra vez. Não queria pensar em como seria no dia seguinte, era melhor evitar esse assunto por enquanto.

Crazy for you | PONNYOnde histórias criam vida. Descubra agora