Crazy for you | PONNY

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Quando chegamos na casa de Christian, já havia várias pessoas ali. De nós quatro, Maite era a que mais estava animada. Dulce estava atenta a todo momento procurando por Derrick, mas eu já havia dito milhares de vezes que Christian jamais o chamaria ali. Porém, a vontade de voar em seu pescoço era maior e ela estava olhando para todos os lados. 

Alfonso não estava muito diferente, ele estava bem atento em relação a todos que estavam ali, mas menos do que Dulce.

Christian se aproximou de nós sorridente e nos cumprimentou. Ele estava, como sempre, muito animado. Nunca vi alguém que gostava tanto de festas quanto ele. 

— Que bom que vocês estão aqui! Se um de vocês não viesse, eu faria questão de buscar e iria trazer puxando pelos cabelos! 

— Ainda bem que não tenho cabelos longos — Alfonso disse rindo. 

— Não tem problema, eu puxo pelo pinto! — Christian rebateu e todos gargalhamos. 

— Também amo você! — Alfonso disse. 

— Sintam-se em casa e entortem os canecos! Vou falar com as outras pessoas! — Ele disse e saiu atrás de seja lá quem ele estava procurando. 

Dulce ainda observava tudo com atenção, quase nem parecia estar aqui. Quando seus olhos arregalaram, olhei na direção em que ela estava olhando atentamente. Derrick estava ali. 

Merda. Merda. Merda. 

— O que aquele filho da puta está fazendo aqui? — Dulce murmurou. 

— Christian deve ter convidado a irmã dele. Consequentemente, ele deve ter vindo junto. — Maite disse. 

— Mas tenho certeza que Christian não o convidou — Eu disse e Alfonso que prestava atenção em algo no seu celular nos olhou, rapidamente entendendo de quem se tratava. 

— Ele está aqui? — Perguntou e eu já podia perceber a irritação em sua voz. 

— Sim, mas vamos manter a calma. O que ele vai querer é provocar e não podemos dar o que ele quer — Eu disse, tentando acalmar ele e Dulce. 

— Mas eu posso dar o que eu quero, no caso umas boas bofetadas na cara daquele infeliz! — Dulce disse cerrando os punhos. 

— Não vamos estragar a festa do Christian, por favor. 

— Tudo bem. — Os dois disseram juntos e Maite fez o sinal da cruz, rezando para que nada desse errado. 

Finalmente aproveitamos a festa, bebemos e dançamos. Exceto Alfonso, que voltaria dirigindo. Para a minha sorte, as meninas se davam bem com Alfonso e logo até Christian se juntou a nós. 

— Amor, preciso ir ao banheiro. — Eu disse no ouvido de Alfonso, devido a música altíssima. 

— Tudo bem, eu vou com você. — Alfonso disse. 

— Não tem necessidade. Vou no quarto de Christian. 

— Any… — O interrompi.

— Fica tranquilo, amor. — dei-lhe um selinho demorado e subi para o quarto de Christian. 

Entrei no banheiro e tranquei a porta, fiz minhas necessidades, lavei minha mão e ajeitei minha maquiagem e cabelo. Estava um pouco alta por causa do álcool, mas ainda tinha um pouco de sobriedade. 

Quando sai do banheiro, assustei-me ao ver Derrick sentado na cama da Christian, ao me ver ele sorriu. O sorriso mais sacana que existe. 

— Que prazer encontrá-la aqui, loirinha. 

— Que desprazer encontrá-lo aqui, Derrick. 

Ele riu, aquele riso de deboche e pura ironia. Ridículo! 

— Você já foi mais amorosa comigo — Fez bico. 

— O que você quer? — Perguntei, irritada. 

— Não se faça de boba, Anahí. Isso nós sabemos que você não é. — Se levantou e veio lentamente até onde eu estava parada – Eu quero você, sinto sua falta. Sei que você me quer. 

— Você só pode estar louco! — Gargalhei — Nem se você fosse o último homem no mundo. Me deixa em paz e para de passar vergonha! 

— Eu sei que você me quer, Anahí. Eu sou muito melhor do que ele. — Ele se aproximava mais a cada palavra, antes que ele pudesse colocar as mãos em mim, chutei o meio de suas pernas. Ele se ajoelhou no chão e grunhiu de dor. 

— Nunca mais se aproxime de mim. Eu não ligo para você Derrick, quero mais é que você morra! — gritei e ainda acertei um tapa na cara dele antes de sair do quarto e voltar para perto de Poncho, no andar de baixo.

— Está tudo bem, amor? — Ele perguntou.

— Está tudo ótimo, amor — Sorri e o abracei, beijando-o em seguida.