As amigas

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( Toneri on )

O Hatake é um idiota, e porra, ele curte homens, mas eu não curto! Mas não posso abandonar meu trabalho. E depois de chegar na delegacia, fomos atrás do Asuma. E quando ele começou a relatar o que houve na noite passada, a mesma raiva de ontem foi tomando conta de mim. Meu sangue, ferveu um pouco mais que ontem. E comecei a contar mentalmente quantas balas e quantos pentes extras eu tenho. Porque de uma coisa eu tenho certeza, quando eu pegar o desgraçado, vou descarregar minha arma na sua cara. Por culpa do idiota eu passei a noite na mesma cama que o Hatake, e fui abraçado. Eu não preciso ficar mais confuso do que já estou, e muito menos me sentir tão confortável dormindo de conchinha com ele. Eu não sou gay caralho. E espero que assim permaneça. Eu estava na mesma sala com Asuma e Kakashi, mas não estava mais ouvindo nada. Só estou pensando em quem poderia tentar mata-lo. Até que Asuma me olhou, e suas palavras me fizeram cair da cadeira.

_ Você, vai entrar para o programa de proteção a testemunha, e o Toneri será o responsável._ o estrondo foi grande, mas não me machuquei muito. E logo estava de pé com a ajuda justo do Kakashi. Que ódio.

_ Ficou maluco Asuma?_ meu chefe só virou a cabeça de lado como um cachorro fingindo que escuta o dono.

_ É uma ordem direta, investigador!_ será que serei preso se lhe der um soco? Assim me livro do Hatake.

_ Eu não sou da proteção a testemunha, sou investigador!_ olhei para o Kakashi que me lançou um olhar meio triste com minhas palavras. E meu coração começou a doer um pouquinho, espero que esteja tendo um infarto fulminante, e que a expressão dele não tenha nada haver com meu desconforto no peito.

_ Sr Hatake, eu preciso conversar com o investigador por um momento. Com licença, vou pedir para alguém lhe trazer um café._ Asuma me puxou pela jaqueta e saiu me levando para a minha sala. Passamos por Kimimaro e Asuma pediu para ele levar o café. Quase fui jogado na minha cadeira quando entramos na sala.

_ Qual é o problema?_ ele cruzou os braços já com um cigarro na mão.

_ Nenhum, mas não quero ser a babá dele._ Asuma me olhou com cara de quem sabe que estou mentindo. Ele não seria o policial que é se não soubesse quando outra pessoa está mentindo, e eu mais que os outros. Acabo me entregando, com pequenos gestos.

_ Ok, então vou escolher uma equipe para cuidar dele, vinte e quatro horas por dia, aí ele vai ter a confiança que ele tem em você, já que acertou o caminho de sua casa. Talvez, duas garotas, e dois garotos, podem até não serem os melhores policiais, mas irão distrai-lo bastante, e com certeza irão de divertir com ele. O que você acha?_ que desgraçado! Quer saber?! Foda-se eu não ligo...

_ Tá bom! Mas, qualquer gracinha deixo ele na sua casa, e sua mulher vai lhe infernizar até o fim da vida._ mas que droga! Porque não deixei ele com os outros policiais? Há eu sei, eu sou o melhor no que faço, e não vou deixar meu trabalho pela metade. Acho que se eu continuar pensando assim em trinta anos eu consigo acreditar na minha própria mentira.

_ Me da as chaves do seu carro, vou deixar ele no trabalho e volto para cá._ ele me deu as chaves e eu saí rumo a sala onde o Hakate estava tomando o café. Bem, não tomando na verdade, ele olhava para o vazio. E parecia tão tranquilo assim.

_ Vamos embora, vou te deixa na sua empresa._ ele só veio até mim e parou na minha frente me olhando.

_ Bem, creio que você já se decidiu, não é mesmo?! Não consegue ficar longe de mim!_ ele falava baixar e olhando nos olhos. Quem passa pelo corredor pode ver essa cena tão íntima. E eu espero que ele não esteja flertando comigo, porque se eu falar que dessa água não beberei, posso cair do cavalo, porque beberei, me afogarei, e repetirei a dose várias vezes, e posso me tornar o Aqua Man até o final da semana. Sorri de lado para lhe responder.

Em Tons de Platina ( Yaoi +18 )Onde histórias criam vida. Descubra agora