Todos querem minha garota

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ANTES

- Ehr... Você confiou em mim outra vez. – sorriu para o Park – E eu gosto quando deixa seu cabelo rosa. É ridiculamente engraçado.

- Cala boca, não me faça desistir... – Jimin lamentou, se deitando no banco e cruzando os braços em seus olhos.

Dirigia depressa, ansioso e com medo, tinha medo da reação de Emily ao vê-lo, depois de tantos meses, depois do reencontro que tiveram... A sensação de tê-la em seus braços.

O que estava fazendo? Desejando uma mulher gravida do seu irmão? Não era justo, para nenhum dos dois.

Jimin adormeceu, a ideia do banco deitado tinha sido melhor do que imaginou, ele parecia relaxado, apesar das calças ensopadas.

AGORA

Jungkook tentou se distrair de várias maneiras, mas sua mente só dizia a si mesmo: você vera Emily. Olhou de longe a entrada do condomínio, era com toda certeza lotado de CEO'S e estelionatários.

Observou Jimin adormecido, e riu, achando graça.

Esperou na fila dos visitantes, o arco branco de gesso, enorme, destacava as letras em dourado. Finalmente foi sua vez, e a segurança pesada não teria o deixado entrar de nenhuma maneira se não tivesse mostrado Jimin ao seu lado.

- Poderia acorda-lo, por gentileza? – a funcionário perguntou, olhando Jimin com estranhamento.

- Não vai querer atrapalhar o sono dele, não é? – sorriu de lado – É ele, sem dúvidas.

A moça encolheu, e então após registrar todos os dados de Jungkook – falsos, e ainda assim ninguém nunca descobria -, conseguiu entrar no condomínio.

Dirigiu no luxuoso lugar, era como o paraíso, os jardins, a lagoa, as casas que tinham que ter no mínimo três andares, modernas, padronizadas e tudo aquilo... Que Jungkook não se importava.

Passou por tudo sem olhar, ansioso demais para chegar até a moradia de Jim... Emily.

Quadra... Número... Em uma descida, na esquina estava uma enorme casa com tons neutros, parede janelas e uma beleza inconfundível, em sua frente e de seus vizinhos, estendia um grande campo que se perdia na linha do horizonte, copas de arvores... Provavelmente planejavam construir mais casas por ali, entretanto, garantiu uma visão única e privilegiada.

Estacionou o carro na garagem, era aberta e tinha mais cinco carros ao lado. É, pelo visto Jimin trocava de carros igual a cor do cabelo.

Procurou com os olhos onde seria a porta de entrada, e estava na garagem, a porta de madeira e ao lado a fechadura digital. Desceu do carro, abriu a porta de Jimin e esticou a mão para acorda-lo, mas parou no meio do caminho.

Observou o loiro com os lábios entreabertos, seu sono era pesado o suficiente para que aquele convite de levar para casa fosse modificado com uma leve mentirinha.

Sorriu sereno, e com cautela o pegou em seu colo, não era pesado para sua sorte. Caminhou com ele até a fechadura, com dificuldade encostou seu dedo no vidro e a porta destravou.

Suspirou, aliviado.

Assim que entrou, a escada foi a primeira coisa em sua frente. Subiu os degraus, um por um e começou a cansar. Como tinha costumes de invadir casas, adivinhar onde estavam as coisas não era difícil para ele.

Nos braços do inimigoOnde histórias criam vida. Descubra agora