❥15.Chaper fiveteen - mumbles

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15. Resmungos


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A sala comunal da Grifinória andava sempre muito cheia ultimamente, porque a partir das seis
horas os alunos da casa não podiam ir a lugar algum. E, também, tinham muito o que conversar, por isso a sala só se esvaziava depois da meia-noite.
Harry foi buscar a capa da invisibilidade no malão logo depois do jantar e passou a noite sentado em cima dela com uma castle dormindo em seu ombro, esperando a sala se esvaziar.

Fred e Jorge desafiaram Harry e Rony para umas partidas de snap explosivo, e Gina e Lily se sentaram para apreciar. Os dois amigos perdiam todas as partidas de propósito, tentando terminar o jogo depressa, mas mesmo assim, já era mais de meia-noite quando Fred, Jorge e Gina finalmente foram se deitar.

- estão prontos? - a castle perguntou com um certo tom de animação na voz, mas logo toda essa animação foi embora quando Lily sentiu mais uma vez aquela dor de cabeça tremenda. A castle gritava de dor, e a voz gritava em sua cabeça, e lily que entendia que os amigos deveriam ir sem ela, disse a harry que se encontrava estatelato ao lado dela "vá". O Weasley e o Potter puseram a capa e sairam pelo quadro. Os gritos da pequena Castle ecoaram por toda a sala comunal da grifinoria, os gemeos Weasley foram os primeiros a descerem correndo, pois reconheceram de quem era os gritos.

George Weasley, a pegou no colo, e com Fred na cola foram correndo a enfermaria, enquanto, os outros grifanos, levantaram-se com medo e curiosos.

Lily gritava cada vez mais alto, e George a apertava cada vez mais
forte contra o seu corpo. Lilian Castle estava ficando cega de dor.

- aguenta firme, Lilian - disse Fred preocupadissimo.

O caminho até a enfermaria foi tenebroso, muitíssimo doloroso para
os três. Fred Weasley estava tão mal que não conseguiu formar uma sequer piada para o momento.

Madame Pomfrey tentava de tudo, usava todos os remédios e antídotos possíveis, mas Lily ainda se remexia na maca e gritava de dor. Os gritos cada vez mais alto. E as vezes saiam palavras.

" Não, nunca.", " por favor, não" ,
"me ajude".

A castle disse uma única coisa antes de apagar em um sono profundo "obrigada mamãe".

☆☆☆


acima do chão da floresta, logo atrás de Harry. Seu rosto estava lívido de terror.
Harry nem teve tempo de se virar. Ouviu um som estalado e alto e de repente sentiu uma coisa comprida e peluda agarrá-lo pela cintura e erguêlo do chão, deixando-o de cara para
baixo. Debatendo-se cheio de terror, ele ouviu o mesmo som e viu as pernas de

Rony abandonarem o chão, também, e Canino choramingar e uivar - no instante seguinte, ele estavasendo arrebatado para o meio das árvores escuras.

Com a cabeça pendurada, Harry viu que a coisa que o segurava andava sobre seis pernas imensamente compridas e peludas, as duas dianteiras agarravam-no com firmeza sob um par
de pinças pretas e reluzentes. Atrás, ele ouvia outro bicho igual, sem dúvida carregando Rony.

Estavam entrando no coração da floresta. Harry ouvia Canino lutando para se libertar de um terceiro monstro, ganindo alto, mas Harry não poderia ter berrado nem se tivesse querido; parecia ter deixado a voz no carro lá na clareira.

Ele nunca soube quanto tempo ficou nas garras do bicho; só soube que de repente a escuridão diminuiu o suficiente para deixá-lo ver que o chão coberto de folhas agora estava
pululando de aranhas. Esticou o pescoço para o lado e percebeu que tinham chegado à borda de uma vasta depressão, uma depressão que fora desmatada, de modo que as estrelas
iluminaram claramente a pior cena que ele jamais vira.

Aranhas, aranhinhas como aquelas que cobriam as folhas embaixo. Aranhas do tamanho de cavalos, com oito olhos, oito pernas, pretas, peludas, gigantescas. O maciço espécime que
carregava Harry desceu uma encosta íngreme em direção a uma teia enevoada em forma de cúpula, bem no meio da depressão, enquanto suas companheiras acorriam de todos os lados, batendo as pinças excitadas à vista do carregamento.

Harry caiu no chão de quatro quando a aranha o soltou. Rony e Canino caíram com um baque surdo ao lado dele. Canino não uivava mais, encolhia-se em silêncio onde caíra. Rony era a imagem exata do que Harry sentia. Tinha a boca arreganhada numa espécie de grito
silencioso, e seus olhos saltavam das órbitas.

O garoto de repente percebeu que a aranha que o soltara estava falando alguma coisa. Fora difícil entender, porque ela batia as pinças a cada palavra.

- Aragogue! - a aranha chamou. - Aragogue!

E do meio da teia enevoada em forma de cúpula, emergiu lentamente uma aranha dotamanho de um filhote de elefante. Havia fios cinzentos na pelagem do seu corpo e nas pernas
negras, e cada olho, em sua feia cabeça provida de pinças, era leitoso. A aranha era cega.

- Que é? - disse, batendo rapidamente as pinças.

- Homens - bateu a aranha que apanhara Harry.

- É Hagrid? - perguntou a aranha aproximando-se, os oito olhos leitosos movendo-se
vagamente.

- Estranhos - bateu a aranha que trouxera Rony.

- Mate-os - bateu Aragogue preocupada. - Eu estava dormindo...

- Somos amigos de Hagrid - gritou Harry. Seu coração parecia ter saltado do peito e ido bater na garganta.

Clique, clique, clique fizeram as pinças das aranhas por toda a depressão.
Aragogue parou.

- Hagrid nunca mandou homens à depressão antes - disse lentamente.

- Hagrid está enrascado - disse Harry respirando muito rápido. - Foi por isso que viemos.

- Enrascado!? - exclamou a aranha idosa, e Harry pensou ter sentido preocupação no clique das pinças. - Mas por que o mandou?

Harry pensou em se levantar mas decidiu o contrário; achou que as pernas não o aguentariam. Então falou do chão, o mais calmo que pôde.

- Na escola acham que Hagrid andou fazendo uma... uma coisa com os alunos. Levaram ele para Azkaban.

Aragogue bateu as pinças furiosamente, e a toda volta da depressão o som foi repetido pela multidão de aranhas; era como um aplauso, exceto que, em geral, aplausos não faziam Harry sentir náuseas de medo.

- Mas isso foi há anos - disse Aragogue preocupada. - Anos e anos atrás. Lembro-me muito bem. Foi por isso que o fizeram sair da escola. Acreditaram que eu era o monstro que morava na chamada Câmara Secreta. Acharam que Hagrid tinha aberto a Câmara e me
libertado.

- E você... você não veio da Câmara Secreta? - perguntou Harry, que sentia um suor frio na testa.

- Eu! - exclamou Aragogue, batendo as pinças zangada. - Eu não nasci no castelo. Vim de uma terra distante. Um viajante me deu de presente a Hagrid quando eu ainda estava no ovo.Hagrid era só um garoto, mas cuidou de mim, me escondeu num armário do castelo, me alimentou com restos da mesa. - disse Aragogue - Hagrid é um bom amigo e um bom homem, assim como sua amiga Marina Castle. Quando fui descoberta e responsabilizada pela morte da garota, eles me protegeram. Tenho vivido aqui na floresta desde então, onde Hagrid ainda me visita, infelizmente Marina teve um fim trágico, enfim, Hagrid até me arranjou uma esposa, Mosague, e você está vendo como a nossa família cresceu, tudo graças à bondade de Hagrid...

Harry reuniu o que restava de sua coragem.

- Então você nunca... nunca atacou ninguém?

- Nunca - falou rouca a aranha. - Teria sido o meu instinto, mas por respeito a Hagrid, eu nunca fiz mal a um ser humano. O corpo da menina que foi morta foi encontrado no banheiro.
Não conheço parte alguma do castelo a não ser o armário em que cresci. A nossa espécie gosta do escuro e do silêncio...

- Mas então... Você sabe o que matou aquela garota? - perguntou Harry. - Porque a coisa que matou está de volta atacando pessoas outra vez...


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oi linds, voltei.

✩ 𝐋𝐈𝐅𝐄 𝐈𝐒 𝐀 𝐋𝐈𝐄 | George Weasley Onde histórias criam vida. Descubra agora