Sem volta..

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Magnus estava em cima de mim, sua mão segurando os meus braços acima de minha cabeça, enquanto a outra apertava a minha mandíbula. Ele me olhava de forma tão profunda e estava tão perto..

Fechou os seus olhos por instantes, antes de me beijar rudemente mais uma vez, mudando de posição para me colocar por cima, e imediatamente o som ligou. Magnus me encarou e eu revirei os olhos.

— Jace. Ele largou o controle em cima do sofá.

Magnus sorriu e o pensamento completamente idiota de que eu gostaria de ver aquele sorriso todos os dias me invadiu. Balancei a cabeça pegando o controle, quando ele o tirou de minha mão.

— Deixe."Depeche Mode", eu gosto desse som. — E me olhando intensamente, concluiu.  —  Sim, "I am you", Alexander. — Disse, se referindo ao nome da música.

“Não há como voltar atrás. Estamos nessa armadilha. Nada de negar os fatos. Não, não, não. Nenhuma desculpa para dar. Sou eu com quem você está. Nós não temos alternativa. Não, não, não.”

Magnus me beijou duro, enquanto Depeche Mode me torturava com aquela merda de refrão. O que era Magnus Bane senão uma grande armadilha na qual eu havia caído? Eu vivia sensações opostas: medo e prazer. Aquele homem me torturava e me satisfazia.

“Esse vício do qual ambos somos parte nos leva mais fundo na miséria, nos deixa desejando infinitamente."

Suas mãos perfeitas seguraram o meu traseiro e seu dedo contornou o cós da minha calça moletom, tirando-a sem muito esforço, jogando-a longe.

“Tanto prazer que parece com dor.”

Magnus se livrou de minha boxer, me deixando nu sobre o seu corpo perfeito  e rodeou os meus mamilos com os dedos, levando-os à boca, me fazendo arfar. Sentir sua língua em meu mamilo enviava ondas deliciosas ao meu membro semi desperto.

“Tão entrelaçado que eu não consigo me libertar. Eu sou você e você é eu.”

Ele me virou, ficando por cima e se livrando de sua roupa, enquanto eu o ajudava. Ele levou a sua mão perfeita ao meu rosto, segurando-o enquanto me olhava profundamente.

— Aqui somos um, Alexander. — Disse, antes de me beijar rudemente.

Ele me beijava forte e eu sentia a sua ereção estupidamente dura se esfregando em mim. Ele desceu pelo meu pescoço, mordendo-o, sugando-o. Levando o seu indicador à boca, disse com voz rouca:

—  Se você fosse meu, eu marcaria você. — E  com o seu dedo molhado, passeou pelo meu pescoço e concluiu. — Exatamente aqui.

"Pelo anjo!"

Seu dedo desceu pelo meu corpo até o meu umbigo: 

— E aqui.  —  Descendo pelo meu abdômen, continuou me torturando.  —  E aqui também.  —  Passando a língua nos lábios, concluiu virando o pescoço ligeiramente de lado.  — Mas você não é meu, Alexander. — Olhando-me intensamente, perguntou com voz rouca. — Ou é?

"Por que eu estava atordoado? Por que eu não conseguia ter qualquer tipo de reação? Meu nome é Alexander Lightwood, pelo amor de Deus, eu sempre tenho resposta para tudo! " 

Sacudi a minha cabeça, eu precisava voltar a ser eu mesmo.

— Alexander Lightwood não é de ninguém, Magnus. — Falei erguendo a minha sobrancelha e o filho da puta sorriu.

— Sinto lhe informar, mas aqui você é.  —  Magnus sugou o meu mamilo com força e eu arfei. Posicionando os meus braços acima da minha cabeça, concluiu. — Aqui você é meu, Alexander.

The Deal  (Malec)Onde histórias criam vida. Descubra agora