The Deal (Malec)

Pandemonium..

Magnus estacionou  o seu Porsche em frente ao Pandemonium e, antes que eu pudesse pensar, alguém abriu a minha porta para que eu saísse. 

Eu ainda tentava entender a situação, quando senti a sua mão na minha, enquanto ele jogava a chave para o manobrista, me olhando em seguida.

— Vamos nos divertir, Alexander.

Lá dentro a batida era intensa, Magnus me puxou pela mão em direção ao bar.  

— O que irá beber? — Perguntou, muito perto da minha boca. Perto demais, eu diria.

— O de sempre. — Respondi.

Uma boa dose do meu velho Jim Beam cairia muito bem. Magnus sorriu e eu me perdi no seu sorriso por alguns instantes.

— Alexander, vamos nos manter sóbrios hoje. Afinal, nós temos um acordo.

Eu havia esquecido que durante três semanas, devido ao meu tratamento no ombro, eu não poderia colocar uma gota de álcool na boca.

— Tudo bem, eu não sou nenhum alcóolatra. Posso perfeitamente deixar de beber durante três semanas.

— Você pode beber Coca-Cola.. — Falou, com o tom de voz debochado.

Eu não pude acreditar naquilo e quando eu iria mandá-lo à merda, Magnus sorriu de forma encantadora, me puxando para o balcão para o total horror de Maia, a barman, que arregalou os olhos quando me viu com aquele homem que andava pelas pessoas imponente como se fosse um rei.

— Uma água tônica com gelo e limão para mim, Maia. E você? — Perguntou, se dirigindo a mim e eu revirei os olhos.

— A mesma merda, Maia.

Magnus sorriu e Maia pareceu confusa, pegando as bebidas. Dei uma boa olhada em volta, a pista fervia e a batida da música era envolvente. 

Senti o ar quente em minha orelha e a mão de Magnus em minha cintura:

— A boate está lotada, Alexander..

Pelo anjo! 

Imediatamente vi o copo de água tônica na minha frente que Magnus me estendeu, enquanto ele me virava em sua direção. 

— O que iremos brindar? — Perguntou. Dei de ombros e ele concluiu.   —  Vamos brindar a esta noite, Alexander. — E, aproximando-se de meu rosto, concluiu. — Mais uma..

A batida da música era intensa e deliciosa e foi inevitável não me lembrar de Jace. Fiz uma careta.

Merda! 

Eu precisava mandar uma mensagem para ele. Saquei o meu celular e Magnus me olhou curioso.

— Preciso avisar ao Jace que correu tudo bem na consulta.

"Mas que droga, porque infernos eu estava dando satisfações?"

Ele sorriu. 

— Justo.

“A consulta foi ótima, estou mais tranquilo. Detalhes amanhã. Noite agitada. Bj.”

Mal acabei de enviar, sua resposta piscou no meu celular:

“Humm vejo que está em posse de outro médico agora. Detalhes amanhã então e pode escolher sobre qual deles quer falar primeiro. PS. Não precisa enviar resposta me mandando ir à merda. Amo você.”

Não pude deixar de rir, Jace era impagável. Provei a bebida e logo fiz uma careta. 

— Eu sou capaz de ficar bêbado com essa merda! — Digo, levantando o copo e Magnus sorriu.